Assessores do Tesouro dos Estados Unidos estudam com seriedade a possibilidade de inclusão das montadoras norte-americanas General Motors (GM) e Chrysler sob a proteção da Lei de Falências, informou na segunda-feira (23) o jornal Wall Street Journal (WSJ). O governo dos EUA considera que a opção de recorrer ao capítulo 11 da Lei de Falências, que permite a uma empresa em dificuldades reestruturar-se sem a pressão dos credores, "precisa ser seriamente considerada", destacou o jornal. "Todas as opções permanecem sobre a mesa", afirmou uma pessoa ligada ao caso.

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Segundo o WSJ, o Tesouro já iniciou negociações com várias instituições financeiras, entre elas o Citigroup e o JP Morgan, para obter crédito, mas os bancos se mostram reticentes. O valor necessário pode superar US$ 40 bilhões, o que seria o maior empréstimo nos EUA a uma empresa em concordata. "Nesse cenário, uma parte do financiamento seria usada para reembolsar os US$ 17 4 bilhões emprestados pelo governo desde dezembro a Chrysler e GM", indicou o WSJ.

Na semana passada, a GM e a Chrysler pediram US$ 22 bilhões em empréstimos para o governo dos EUA, além dos US$ 17,4 bilhões que já haviam recebido, e disseram que haviam chegado a acordos iniciais com o sindicato dos trabalhadores (UAW, na sigla em inglês0 para reduzir os custos trabalhistas. Mas ainda faltam acordos importantes para garantir a sobrevivência das empresas.

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