Trabalhadores da General Motors em São José dos Campos decidiram encerrar a greve iniciada no dia 18, após aceitarem proposta para a segunda parcela da PLR (participação nos lucros e resultados) de 2015.
Os metalúrgicos aprovaram o pagamento de R$ 5.600, mais antecipação de 50% do 13º salário e 60 dias de garantia de emprego ou salário. Além disso, a montadora pagará metade dos dias parados.
A greve começou dia 18 de janeiro, após metalúrgicos rejeitarem proposta de R$ 4.250 de PLR. A montadora aumentou o valor para R$ 5.000, que também foi rejeitado pelos trabalhadores. Os trabalhadores reivindicavam R$ 6.405, mas acabaram aceitando a proposta de R$ 5.600.
Os termos do acordo aprovado nesta terça-feira foram definidos na segunda-feira, em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, em Campinas.
Em comunicado, a GM informou que “acredita que essa decisão é positiva, mas não resolve a situação de competitividade do complexo de São José dos Campos visto que a paralisação da operação na fábrica por 6 dias só contribuiu para aprofundar a séria crise que afeta hoje a GM e a indústria automotiva”.
A fábrica de São José dos Campos produz a picape S10 e o utilitário Trailblazer, além de motores e transmissão. A GM tem 4.800 trabalhadores na unidade, sendo que cerca de 600 estão em lay-off até 31 de janeiro, informou a entidade.
O sindicato afirmou que a GM não pagou a segunda parcela da PLR para as fábricas de São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS), e que os trabalhadores de São Caetano já protocolaram aviso de greve.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast