Os trabalhadores na Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo decidiram em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (31) encerrar a greve iniciada há uma semana.
A proposta negociada entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a companhia abrange a reversão das 1.500 demissões anunciadas no início de agosto e a adesão da fábrica ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE) – que permite a redução da jornada de trabalho e dos salários em até 30%, com financiamento pelo governo federal de metade do salário reduzido.
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Leia a matéria completaConforme o sindicato, o acordo negociado com a empresa prevê a redução de 20% da jornada de trabalho por nove meses, com redução de 10% dos salários para todos os 10 mil trabalhadores da fábrica. Os outros 10% complementares serão financiados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), conforme determina o programa.
Na semana passada, a companhia havia confirmado a demissão de 1.500 funcionários, a partir de setembro, mas após a decisão da empresa, o sindicato anunciara o início da greve com 7.000 funcionários por tempo indeterminado.
Excesso
A multinacional fabricante de ônibus e caminhões, que hoje conta com um quadro de 10 mil funcionários, justificara o desligamento em massa pelo excesso de pessoas trabalhando na fábrica diante da drástica queda nas vendas no mercado nacional.
Desde 2014, a empresa vinha adotado medidas – como férias coletivas, lay-off (suspensão do contrato de trabalho), licença remunerada – para evitar a queda na produção de caminhões e ônibus.
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