Os funcionários da fábrica Dixie Toga Rígidos e Máquinas (Brasholanda), em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, iniciaram na manhã desta segunda-feira (3) a paralisação das atividades. Os trabalhadores pedem aumento de salário, reajustes na cesta básica e mudança na jornada de trabalho, entre outras reivindicações.

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De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas do Estado do Paraná (STIQFEPAR), 650 funcionários, na maioria do setor de produção, aderiram à paralisação. A Dixie Toga faz parte do grupo norte-americano Bemis Company. Com fábricas no Brasil, Argentina e Chile, a empresa é responsável pela produção de embalagens.

Segundo o diretor do STIQFEPAR, Francisco Rodrigues da Silva, a paralisação foi decidida após a direção da Dixie Toga não se pronunciar a respeito de uma pauta entregue em agosto de 2011 com reivindicações dos funcionários.

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Silva afirmou que os trabalhadores vão permanecer em greve pelo menos até quarta-feira (5), quando deve ocorrer uma reunião com representantes da empresa para abrir as negociações. "Eles só resolveram negociar quando viram que o trabalhador se organizou na greve", reclama o diretor.

Reivindicações

Os trabalhadores pedem um abono no valor de R$ 2.500, aumento salarial de 13% (que inclui reajuste da inflação e aumento real), redução da jornada de trabalho de 42 horas semanais para 40 horas, cesta básica no valor de R$ 300, adicional noturno a partir das 20h, entre outras reivindicações.

A empresa Dixie Toga informou, em nota, que uma Convenção Coletiva foi assinada entre o Sindicato dos Trabalhadores e o Sindicato Patronal, na última quinta-feira (29), e nela estariam estabelecidos os compromissos da empresa com os funcionários. A empresa informou que cumprirá todas as condições do acordo.

Sobre a paralisação, Dixie Toga informou que a unidade de Pinhais funciona normalmente, mesmo com a greve, e que poucos funcionários aderiram ao movimento.

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