Tráfego aéreo de passageiros no país registra alta de 25% no mês de julho

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As companhias aéreas brasileiras registraram crescimento de 25,68% no fluxo de passageiros transportados no país em julho, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (14) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

É o melhor resultado do setor desde setembro de 2005, quando a demanda por voos nacionais registrou alta de 29,2%. Segundo a agência, a oferta de assentos, no mês passado, teve expansão de 15,31% na comparação anual. A taxa média de ocupação dos aviões ficou em 72,92%, um recuo de 6,01 pontos porcentuais na comparação com julho de 2008.

Com o forte desempenho no mês passado, no acumulado dos sete primeiros meses do ano o tráfego aéreo interno subiu 6,57%, enquanto a oferta de assentos teve expansão de 10,99%. No primeiro semestre, o crescimento do número de passageiros transportados estava em 3,23%.

Nos voos internacionais, o tráfego de passageiros nos aviões das companhias nacionais recuou 10,15% em julho, contra igual período de 2008. Já a oferta de assentos aumentou em 1,22%, de acordo com a Anac.

Companhias aéreas

A TAM permaneceu na liderança do mercado doméstico em julho, quando respondeu por 43,15% do fluxo de passageiros transportados. A Gol/Varig está logo atrás, com participação de 42,88%. A Azul ficou na terceira colocação, com fatia de 4,69%, seguida de perto pela Webjet, com 4,52%. A OceanAir, por sua vez, teve 2,53% da demanda doméstica, seguida pela Trip, com 1,59%.

Em relação ao ano passado, a líder TAM continuou a perder terreno no mercado interno, ficando com 43,15% de participação em julho, abaixo do mês anterior e dos 51,09% um ano antes. A Gol registrou participação de mercado de 42,88% em julho, acima dos 41,77% há um ano.

No mercado externo, entretanto, a TAM segue na liderança entre as companhias brasileiras que voam para fora do país, com 88,29% de participação de mercado. A Gol/Varig ficou na segunda posição, que vem reduzindo operações no exterior e concentrando esforços no mercado interno, fica com 11,57%.