O Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido de liminar da Caixa Econômica Federal, nesta sexta-feira (16), para que a greve fosse considerada abusiva e que os bancários retornassem ao trabalho imediatamente. Dessa forma, a greve continua por tempo indeterminado. O banco havia pedido a ação de dissídio coletivo no TST na noite de quinta-feira (15). Essa sexta-feira foi o 23º dia de paralisação.

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De acordo com o ministro João Oreste Dalazen - vice-presidente do TST, que foi quem deu o parecer sobre a ação –, primeiramente é preciso que haja uma audiência de conciliação entre as partes. No caso de não haver acordo entre a Caixa Econômica e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), ou se as partes não aceitarem a proposta que será feita pelo tribunal, um relator será sorteado para julgar o processo.

Por esse motivo, o ministro Dalazen marcou uma audiência de conciliação entre as partes para a próxima quarta-feira (21), às 9 horas, em Brasília.

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O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região considerou positiva a decisão do TST e afirmou que o banco deveria continuar com as negociações e não partir para a instância jurídica.

A entidade sindical também não aceitou a argumentação da Caixa Econômica de que não poderia apresentar nova proposta porque tinha alcançado o teto orçamentário. A expectativa dos trabalhadores é de que uma nova proposta seja apresentada pelo banco antes da audiência da conciliação.

Já a Caixa Econômica Federal, em nota, afirmou que havia entrado com a ação porque todas as possibilidades de negociação tinham se esgotado. Disse ainda que os benefícios oferecidos eram maiores do que aqueles que trabalhadores de outros bancos recebiam.

Assembleia

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região fez uma assembleia na noite dessa sexta-feira para deliberar sobre a continuidade da greve, por volta das 19h30. No entanto, como não houve nova proposta da Caixa Econômica, a assembleia teve caráter informativo sobre o andamento da paralisação.

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