Periscope, aplicativo do Twitter que faz transmissões em vídeo ao vivo| Foto: Divulgação/Twitter

O Twitter lançou nesta quinta-feira (26) o serviço Periscope, que permite aos usuários realizarem transmissões de vídeo em tempo real usando o iPhone. As imagens são exibidas para os seguidores da rede social.

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A ideia é semelhante à do Meerkat, software que ganhou popularidade nas últimas semanas depois de ter se tornado febre no festival americano de cultura e tecnologia SXSW e que, depois disso, teve as relações com o Twitter parcialmente cortadas.

“Você pode mostrar desde os primeiros passos de sua filha para amigos e familiares ou exibir um conflito na Ucrânia, como um jornalista em campo”, disse à reportagem o presidente-executivo da Periscope, empresa que foi adquirida pelo Twitter em março, Kayvon Beykpour.

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Depois do sucesso do Meerkat, o Twitter reagiu cortando uma parte da integração por meio da qual funcionava o aplicativo de vídeo, que chegou a ser usado por celebridades como Snoop Dogg e Jimmy Fallon.

Segundo o Twitter, a rápida ascensão do Meerkat não teve a ver com a atitude, que teria sido tomada por causa da uma contravenção dos termos de uso do sistema da rede social.

Tampouco é relacionada ao lançamento do Periscope nesta quinta-feira (26), pouco tempo depois, segundo Beykpour.

“Enquanto desenvolvíamos o produto, nunca pensamos que éramos exclusivos. Sempre houve o ‘live streaming’ [transmissões em tempo real]. O que fizemos foi observar o que faziam bem ou mal para trabalhar no nosso projeto.”

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Versão audiovisual

A ideia do serviço, que permitirá visualização também na web (mas não a filmagem), é ser uma espécie de versão audiovisual do próprio Twitter.

“A ideia do Periscope e do Twitter é muito similar. Tem tudo a ver com permitir que os usuários experienciem o mundo em tempo real”, diz Beykpour. “Realmente acho que essa plataforma é muito poderosa e que tem o poder de mudar o mundo.”

Atualmente, só há versão do Periscope para o iOS, sistema operacional para aparelhos móveis da Apple.

Ao longo do “programa”, os espectadores podem interagir com o autor, ”curtindo” e comentando por meio da ferramenta de bate-papo. Segundo o “Wall Street Journal”, a aquisição da empresa custou ao Twitter cerca de US$ 100 milhões.

E de onde virá a receita? “Ainda não estamos pensando nisso, só em melhorar a experiência do usuário”, diz o executivo.

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