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Na última parada de manutenção da Repar, de maio a julho de 2004, o estado voltou a sentir como é forte o impacto da refinaria sobre sua atividade econômica. A redução de 15% na produção anual do complexo distorceu todas as comparações do desempenho da economia estadual em 2004 sobre o ano anterior. O mesmo aconteceu com os dados do segundo e terceiro trimestres de 2005: quem ignorasse a parada da Repar no ano anterior pensaria que a economia do estado estava crescendo em ritmo digno da China.

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Com faturamento de R$ 15,1 bilhões no ano passado, a empresa responde por quase 13% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que ela é a maior responsável pelos 13% de participação que o setor de combustíveis tem no valor agregado pela indústria de transformação do estado, perdendo apenas para o peso da indústria de alimentos e bebidas, próximo de 30%.

A refinaria também é a maior arrecadadora de impostos do estado: no ano passado, os R$ 2 bilhões recolhidos representaram quase 22% de tudo o que foi arrecadado pelo governo estadual. Com as novas obras, a empresa deve colecionar novos recordes: sua ampliação e modernização vai criar mais de US$ 300 milhões (R$ 600 milhões) em impostos para o estado e o município de Araucária entre 2007 e 2010. Auto-suficiente em energia, a Repar gera e consome cerca de 530 mil megawatts (MW) por mês, o equivalente a 29% da energia consumida por todos os demais consumidores industriais, comerciais e residenciais do estado. (FJ)

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