A suspensão do licenciamento ambiental de pequenas centrais acabou com as chances de muitos empreendimentos paranaenses participarem do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia. Criado em 2001, o Proinfa estabeleceu a contratação, no Sistema Interligado Nacional (SIN), de 3,3 mil MW produzidos por três tipos de fontes considera-das alternativas – biomassa, centrais eólicas e PCHs.

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A última chamada pública para participar do Proinfa foi encerrada em outubro de 2004 – 17 meses depois que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) interrompeu o licenciamento ambiental. Com isso, empreendimentos paranaenses perderam a chance de ter até 70% de seu custo financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Perderam, também, a oportunidade de vender para a Eletrobrás a energia gerada, por preços superiores aos praticados pelo mercado. Quem saiu ganhando foram empreendedores de estados como São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (FJ)

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