Varejo do Paraná cresce 0,7% em abril

As vendas do comércio restrito do Paraná fecharam abril, ante o mesmo mês de 2012, com crescimento de 0,7% e ficaram com índice abaixo da média nacional de 1,6%. O resultado deixa o estado na 21º posição em uma lista de 27 locais que integram a Pesquisa Nacional do Comércio, divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os oito segmentos pesquisados pelo instituto, o Paraná registrou queda em três e obteve crescimento em cinco, no confronto do desempenho de abril de 2013 com o mesmo mês do ano passado. Compõem a lista dos setores que caíram materiais de escritório (-13%), hiper e supermercados (-4,6%) e outros artigos de uso pessoal (-1,4). Os destaques positivos foram livros e papelaria (27,1%), combustíveis e lubrificantes (14,4%) e artigos farmacêuticos (13,7%).

No índice acumulado de janeiro a abril deste ano, a pesquisa aponta que o Paraná teve crescimento de 3,2%, o 17º melhor resultado entre os locais pesquisados. Nesta comparação, registraram queda móveis e eletrodomésticos (-6,8%), equipamentos e materiais para escritório (-8,3%), e livros, jornais e revistas (-3,3%). Os setores que mais cresceram no acumulado do ano foram artigos farmacêuticos (11%), combustíveis e lubrificantes (10,3%) e outros artigos de uso pessoal (9,3%).

Quando analisado o período dos últimos 12 meses antes de abril, o resultado aponta crescimento de 6,3% nas vendas do comércio paranaense – 19ª colocação entre os estados. Apenas três setores, nessa análise, registraram queda: equipamentos e materiais para escritório (-11,8%), livros, jornais e revistas (-5,1%) e móveis e eletrodomésticos (-1,4%). Puxaram o saldo positivo outros artigos de uso pessoal (16,6%), artigos farmacêuticos (16,1%) e combustíveis e lubrificantes (10,6%).

Comércio ampliado

A pesquisa do IBGE apontou que o comércio ampliado no Paraná – que inclui o desempenho nas vendas de veículos e de material de construção – cresceu 11,6% em abril (15ª colocação entre os estados). A venda de carros, motos e peças cresceu 25,5% no mês e materiais utilizados na construção tiveram alta de 20,9% no mesmo período. No ano, o acumulado do comércio ampliado fechou em 8,6% e nos últimos 12 meses a média ficou em 8,3%.