O volume de vendas do comércio varejista no Paraná cresceu 1,3% em novembro de 2013, na comparação com outubro, informou nesta quinta-feira (16) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a Pesquisa Mensal de Comércio, o crescimento das vendas no comércio paranaense superou o índice de expansão nacional no setor, que foi de 0,7% no mesmo período.
Considerando a comparação de novembro de 2013 com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento das vendas no estado foi de 10%, a 5ª maior variação registrada no país. Lideram a ampliação de vendas no intervalo comparado Roraima (16,9%), Acre (13,7%), Maranhão (13,4%) e Paraíba (12%).
Entre janeiro e novembro do ano passado, o taxa de aumento de vendas no comércio varejista registrou acúmulo de 6%. Em doze meses, a variação foi de 5,7%.
Entre as oito atividades do comércio varejistas que tiveram seus comportamentos analisados pelo IBGE na comparação de novembro de 2013 ante o mesmo mês de 2012, o que teve maior avanço nas vendas foi o setor de livros, jornais, revistas e papelaria, com expansão de 16,6%. Os setores de combustíveis e lubrificantes; e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e cosméticos também tiveram variação importante, com expansão de 15,4%.
Por outro lado, o único setor que apresentou retração foi o de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com queda de 19,92 nas vendas.
A receita de vendas no comércio varejista cresceu 16,7% na comparação entre os meses de novembro de 2013 e 2012. De acordo com o IBGE, assim como na variação geral do volume de vendas, o índice foi puxado principalmente pelo setor de livros, jornais, revistas e papelaria. A atividade apontou acréscimo na receita em 23,9%.
Comércio varejista ampliado
Já no comércio varejista ampliado que inclui as atividades de veículos e de material de construção, além daquelas que compõem o varejo a variação foi de 9,2% no período analisado pela pesquisa. Das atividades incluídas no comércio varejista ampliado, a de veículos, motocicletas, partes e peças tiveram expansão de 6,81%, enquanto a de material de construção cresceu 13%.