Em nota distribuída à imprensa nesta terça-feira, o presidente do Conselho de Administração da VarigLog e da Volo Brasil, Marco Antonio Audi, afirma que o passo seguinte para a solução da crise da Varig está nas mãos dos credores. Segundo ele, a VarigLog "fez tudo o que podia até aqui".

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"Cabe a eles (credores) aprovar ou rejeitar a proposta da VarigLog. Se aprovarem, então estarão dando o seu aval ao projeto e um voto de crédito ao renascimento da Varig, bem como ao resgate dos valores e realizações que marcaram esta empresa ao longo de oito décadas. Estarão dando um aval e voto de crédito também à manutenção de milhares de empregos, à preservação da tecnologia, ao expertise acumulado e à presença de uma marca que o mundo se habituou a reconhecer e respeitar", disse.

Ele lembrou a importância da empresa para o mercado e afirmou que, com a saída da Varig de algumas rotas, o preço das passagens já estão aumentando. Segundo Audi, a proposta da VarigLog pela compra da Varig foi feita com base em uma empresa "bem menor do que aquele que um dia a Varig já teve". O executivo acrescentou que a oferta visa "sua reconstrução, retomada do crescimento e, ainda, o resgate da excelência dos serviços que foram referência e exemplo até para os concorrentes".

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"Se a proposta for rejeitada, a falência, então, poderá ser iminente e todos os envolvidos poderão se reconhecer incapazes de encontrar uma solução econômica e socialmente mais justa", observou.

A 8ª Vara do Rio de Janeiro aprovou nesta segunda-feira a proposta de compra da Varig pela VarigLog. A nova oferta engloba o pagamento de R$ 277 milhões, sendo US$ 24 milhões à vista (correspondentes aos US$ 20 milhões que a VarigLog está injetando na empresa acrescidos de 20%). Se a VarigLog for a vencedora, já terá pago a quantia. Todo o restante poderia ser financiado.