As grandes montadoras dos Estados Unidos reportaram aumentos expressivos das vendas em setembro, devido a descontos mais agressivos e a uma demanda maior por picapes e utilitários esportivos. A General Motors afirmou que suas vendas nos EUA em setembro saltaram 19,7% em bases anuais, para 207.145 unidades. As vendas de carros de passeio avançaram 12%, enquanto as vendas de picapes e modelos crossover subiram 34% e 7%, respectivamente.
A Ford reportou uma alta de 8,9% das vendas, que totalizaram 175.199 veículos em setembro. As vendas da marca Ford subiram 14%, enquanto os modelos Lincoln recuaram 6,6%. As vendas de utilitários dispararam 23%, enquanto as de caminhões pesados despencaram 32%.
A Toyota divulgou que suas vendas recuaram 17,5%, a 121.451 unidades, ainda refletindo as consequências dos problemas na cadeia de fornecimento, após o terremoto seguido de tsunami no Japão, em março. As vendas da marca Toyota caíram 18,2%, enquanto os modelos Lexus recuaram 11,5%. Mas a montadora afirmou que finalmente a produção na América do Norte e no Japão atingiu níveis normais e que as vendas devem começar a registrar crescimento anual neste mês.
Já a Chrysler informou que suas vendas subiram 27%, para 127.334 unidades. A montadora, que agora tem uma aliança com a italiana Fiat, disse que observou uma forte demanda pelos modelos Jeep Wrangler, Dodge Grand Caravan e Ram. "As pessoas precisam voltar para o mercado", disse Don Johnson, diretor de vendas da GM.
Os consumidores norte-americanos têm evitado comprar novos carros nos últimos anos, em razão da complicada situação da economia. Isso significa que os carros nas ruas estão envelhecendo - a média de idade dos veículos está em 10,7 anos - e as pessoas estão sendo forçadas a substituí-los, comentou.
Segundo a empresa de pesquisa do setor automobilístico Truecar.com, os descontos nas vendas de carros nos EUA registraram uma alta anual de 3,9% em agosto, chegando a média de US$ 2.716 por unidade. As informações são da Dow Jones.
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