As vendas do comércio varejista restrito subiram 1,4% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira (13) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam de estabilidade a uma alta de 1,90%, e acima da mediana positiva de 1,00%.
Na comparação com julho do ano passado, as vendas do varejo tiveram alta de 7,1% em julho deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam de uma alta entre 5,00% e 10,00%, com mediana de 7,00%. Até julho, as vendas do varejo restrito acumulam altas de 8,8% no ano e de 7,5% nos últimos 12 meses.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 1,5% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 2,40% até uma alta de 0,70%, com mediana negativa de 1,20%.
Na comparação com julho do ano passado, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 10,2% em julho deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam de um avanço de 8,50% a 13,20%, com mediana de 10,50%. Até julho, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 7,5% no ano e de 5,9% nos últimos 12 meses.
A queda de 1,5% nas vendas do varejo ampliado na passagem de junho para julho foi causada pelo recuo de 8,9% no volume de vendas da atividade de veículos e motos, partes e peças. Foi o pior resultado para o setor de veículos desde abril de 2010, quando as vendas caíram 14,9%, informou o IBGE.
Em relação a julho de 2011, entretanto, a atividade de veículos registrou uma ampliação de 16,4% no volume de vendas. No ano, a alta acumulada é de 5,0%, e, em 12 meses, há expansão de 2,9%.
A alta de 1,4% nas vendas do comércio varejista em julho fez a média móvel trimestral do setor ficar em 0,7% no mês. Em junho, a média móvel das vendas no varejo foi de 0,52%.
O IBGE também revisou as vendas no comércio varejista em junho ante maio, de 1,5% para 1,6%. A taxa de março ante fevereiro igualmente foi revisada, de 0,2% para 0,3%.
Houve revisão ainda no número do varejo ampliado em junho ante maio, que saiu de 6,1% para 6,2%. A taxa de maio ante abril passou de 0,0% para 0,1%, enquanto a de abril ante março saiu de 0,8% para 0,9%. As vendas de fevereiro ante janeiro passaram de -0,8% para -0,9%.
A receita nominal no varejo do comércio varejista aumentou 1,7% na passagem de junho para julho. Como resultado, a média móvel trimestral da receita ficou em 1,3% no trimestre encerrado em julho. Na comparação com julho de 2011, a alta foi de 10,3%. No ano, a receita acumulou alta de 11,8%, e, em 12 meses, 11,3%.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião