Para o fotógrafo Frederico Mendes, pode depender do papel a boa impressão de uma fotografia, tradicional ou não. Mas uma vantagem digital é que a quantidade de megapixels pode influir na qualidade do tamanho de impressão. "Com uma boa quantidade de megapixels (algumas máquinas amadoras hoje já chegam a 8 e as mais poderosas, a 14) você pode pegar 10% da imagem e ainda assim fazer uma impressão com alta resolução", diz Frederico.
Agora, o meio digital também se deteriora. CD-Rs, uma vez gravados, têm vida média de 2 a 8 anos, segundo especialistas. Backup, portanto, é fundamental. Finalmente, as próprias câmeras têm limite. A vida útil das profissionais hoje está em 100 mil cliques, e depois disso é preciso trocar o sensor, que custa 30% do preço da câmera.
Além disso, todas as máquinas têm um tempo de vida útil do obturador, sejam digitais ou não. No máximo, essa peça deve durar no máximo 250 mil cliques, mas fatores como umidade, pó e quedas afetam este numero (mesmo que não tenham danificado a máquina). De acordo com fotógrafos profissionais, em câmeras amadoras a durabilidade pode ser bem menor: entre 10 mil e 30 mil disparos.(JPP)