A paralisação dos vigilantes terminou em Maringá, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e Cascavel nesta sexta-feira (4). Com greve que já durava quatro dias, a classe patronal apresentou no final da manhã desta sexta-feira nova proposta que indicava 7% de reajuste salarial, cerca de 12% de adicional de risco de vida e R$ 13 de vale refeição. Os patrões ainda propuseram pagamento aos trabalhadores pelos dias de greve e estabilidade no emprego por 60 dias.

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Em Londrina os vigilantes estão em assembleia nesta tarde para avaliar se continuarão em greve ou não. Curitiba e Pato Branco não aceitaram a proposta do patronal. Na capital do estado os trabalhadores deverão se reunir as 18h para decidir se a paralisação permanece. Umuarama deve avaliar se continuará em greve somente neste sábado (5).

O presidente local do Sindesv, Sindicato dos Empregados das Empresas de Segurança e Vigilância de Maringá e Região, José Maria da Silva, a maioria das agências bancárias deverão voltar a funcionar até o fim desta sexta-feira (4). Vários clientes já enfrentavam dificuldades para sacar dinheiro em Maringá, pois alguns caixas eletrônicos dos bancos já estavam sem estoque de cédulas.

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Proposta

O Ministério Público do Trabalho mediou uma negociação com o patronal na terça-feira (1°) que indicava 7% de reajuste salarial, adicional de risco de vida de 13% e vale refeição no valor de R$ 14. "Tivemos aumento de 7% no piso salarial,o risco de vida passou para R$ 134 e o ticket de alimentação aumentou de R$11 para R$13. Nós queríamos um reajuste de 14%, mas a proposta foi avaliada como boa e os vigilantes estão retornando aos bancos", afirmou Silva.

A Associação Comercial do Paraná entrou com uma ação civil pública nesta quinta-feira (3) contra o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região contestando que a paralisação está trazendo prejuízos aos empresários e trabalhadores. A associação comenta que as pessoas ficam vulneráveis ao fazerem operações bancárias em terminais eletrônicos e lotéricas já que estas não possuem vigilância local.