São 96 anos de história, até chegar a Universidade Tecnológica. Durante este quase centenário, foram cinco mudanças de nome e sistema pedagógico. Em 23 de setembro de 1909, quando os estados do país ainda integravam a República Federativa do Brazil (com z mesmo), foi fundada a Escola de Aprendizes Artífices.

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Nela, jovens de classes menos favorecidas aprendiam ofícios como confecção de sapatos e roupas, fabricação de produtos de selaria, marcenaria e serralheria. "A escola dava a oportunidade para filhos de operários, de pobres, para serem mão-de-obra básica das fábricas", diz Netto.

Passados 27 anos, em 1937, a instituição transformou-se em Liceu Industrial do Paraná, oferecendo ensino de primeiro grau. Em 1942 passou a se chamar Escola Técnica de Curitiba. Mais 17 anos se passaram e o nome mudou para Escola Técnica Federal do Paraná. Em 1978, foi denominado Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR).

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Na opinião de Netto, a superioridade da estrutura paranaense não pode ser comparada às instituições dos demais estados. "A gente sempre brigou com o governo, por terem portes e naturezas tão diferentes", avalia Netto. Desde 2002, o país conta com 34 Cefets.

A instituição do Paraná era, entre todas essas instituições, a maior, com 1.330 professores. O segundo colocado, Minas Gerais, tem menos da metade dos docentes, 580. Além disso, o Cefet-PR era o único com curso de doutorado e um entre apenas três a oferecer mestrado. "O Paraná é o único mais forte na graduação", conclui.