Os 150 mil notebooks populares do projeto "Um computador por aluno" (UCA) não serão entregues a 300 escolas do ensino público brasileiras antes do início do ano letivo.

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Segundo a Agência Brasil, a data de entrega foi mantida nesta semana por Marcos Mazoni, presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). No entanto, continua a agência de notícias, a Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (MEC) explicou que não seria possível cumprir esse prazo.

Isso porque a licitação para a compra dos computadores ainda está em andamento: o processo foi interrompido, devido a um pedido de vista do Tribunal de Contas da União (TCU).

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No dia 17 de dezembro de 2008 - após um ano congelado - o pregão eletrônico para a compra dos notebooks fechou com cada máquina a R$ 553, ou R$ 82,5 milhões pelo total. Esses computadores seriam distribuídos a escolas públicas de 230 municípios brasileiros.

O modelo escolhido no pregão foi o Mobilis, da indiana Encore, oferecido pela Comsat. A empresa havia iniciado os testes para provar a adequação dos equipamentos às exigências, mas o Tribunal de Contas pediu mais informações sobre os detalhes técnicos do edital ao ministério, interrompendo o processo.

Enquanto aguarda, a Comsat monta a estratégia de distribuição e de manutenção dos notebooks, além de iniciar o treinamento de sua equipe junto à Encore.

A Agência Brasil diz que o MEC já enviou ao TCU as respostas aos questionamentos e agora espera o parecer do tribunal para dar seguimento à licitação.

Atualmente, o projeto está sendo testado em cinco escolas de cinco municípios: São Paulo, Palmas, Brasília, Piraí, no Rio de Janeiro, e Porto Alegre. O objetivo do projeto é distribuir computadores portáteis aos alunos da rede pública, intensificando assim o uso de tecnologias entre os jovens mais carentes.

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