Rio de Janeiro - Mais de 10 milhões de pessoas com idade superior a 15 anos frequentam ou já frequentaram cursos de educação para jovens e adultos (EJA), motivadas principalmente pelo desejo de retomar os estudos que precisaram ser interrompidos, muitas vezes, para a entrada no mercado de trabalho.

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Esse volume representa 7,7% do total da população nessa faixa etária. Entre as pessoas que fizeram parte desses cursos em 2007, o maior percentual correspondia às faixas de rendimentos mais baixos.

Os frequentadores da educação de jovem e adultos representavam 3% da população com renda de até um quarto do salário mínimo e 2,6% daquelas que não tinham rendimento. Quando se observa o grupo formado também por quem já havia frequentado a EJA, no entanto, há uma pequena melhora nos níveis de rendimento. O maior percentual de participação passa a ser entre as pessoas que recebiam de um a dois salários mínimos (8,4%).

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Para o técnico do IBGE William Kratochwill, a análise do estudo comprova que a educação tem importante impacto na ascensão social e na melhoria da qualidade de vida da população. "Isso significa que a pessoa que já concluiu a EJA com certeza contribui para a elevação do rendimento de seu domicílio."