Foi adiada para esta quinta-feira a decisão sobre a continuidade ou não da greve das universidades federais. Em reunião na tarde desta quarta, no Ministério da Educação, o Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) apresentou uma contraproposta ao governo, que havia oferecido aumento de até 25% para algumas categorias de professores.
A entidade quer que o MEC conceda um reajuste menor, de 18%, mas exige que ele seja estendido a toda a categoria, o que representaria um gasto de até R$ 400 milhões a mais do que o ministério diz ter à disposição para negociar.
Segundo o vice-presidente do Andes, Paulo Riso, o MEC se comprometeu a entregar nesta quinta-feira uma resposta por escrito. Um novo encontro entre as duas partes deverá ser agendado até semana que vem. Até lá, os professores de 37 universidades deverão continuar de braços cruzados. O sindicato quer também que o governo inclua os aposentados.
"Eles (o MEC) colocaram muita dificuldade para conseguir mais recursos. E acham que será difícil. Por enquanto, a greve continua", disse Riso. Na reunião desta quarta-feira, a categoria cedeu e abriu mão da incorporação das gratificações, que hoje representam até 60% dos salários de alguns profissionais.
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