As escolas que aderiram à greve dos professores ou que tiveram suas instalações ocupadas pelos estudantes secundaristas deverão elaborar um calendário para a reposição dos dias parados. Para as unidades que integraram a paralisação, a previsão é de que o calendário seja reposto ainda em 2016. Já nos colégios ocupados, o ano letivo poderá terminar somente em fevereiro de 2017.
As informações são da Secretaria de Estado de Educação (Seed) que, após a suspensão da greve pelos professores estaduais e a desocupação de algumas escolas pelos estudantes, solicitou às unidades que apresentem propostas para que as aulas sejam repostas.
A orientação da secretaria para as escolas que participaram da greve, e que terão até duas semanas de aulas para repor, é a de que esta reposição seja feita nos sábados disponíveis até o final do ano, no período de 22 a 28 de dezembro (que seria de recesso) e/ou no recesso e feriado dos dias 14 e 15 de novembro. No caso das escolas ocupadas, se necessário, poderão ser utilizados dias de fevereiro de 2017.
As propostas, então, devem ser encaminhadas “o mais rápido possível” aos 32 Núcleos Regionais de Educação (NREs) para que sejam homologadas. Segundo a Seed, algumas unidades já estão enviando suas sugestões.
Segundo a secretaria, a medida deverá ser adotada para que seja possível cumprir os 200 dias letivos e as 800 horas/aula previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). A pasta lembra, ainda, que os professores que aderiram à paralisação terão lançadas suas faltas.
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