Em reunião com representantes de técnicos-administrativos de universidades e institutos federais, o Ministério do Planejamento fez nesta segunda-feira (6) uma oferta de reajuste de 15,8% para a categoria. De acordo com a proposta, o aumento seria dado nos próximos três anos. Uma nova reunião está marcada na próxima sexta-feira (10) com os sindicatos que dirão se a proposta foi aceita pelas bases sindicais.
Ao todo, segundo a pasta, cerca de 182 mil servidores podem ser beneficiados, entre ativos e inativos. O reajuste prometido terá um impacto de R$ 1,7 bilhão.
A greve dos técnicos-administrativos das universidades federais e institutos federais tecnológicos começou em junho, mês seguinte ao início da paralisação dos professores universitários.
Aos docentes, o governo ofereceu um reajuste entre 25% e 40%, também diluído até 2015. O impacto desse reajuste é estimado em R$ 4,18 bilhões. Ao longo desta semana, os professores decidirão em assembleias por todo o país sobre a continuidade ou interrupção da greve.
Na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e na Tecnológica (UTFPR), sindicatos dos professores promovem hoje, às 14 horas, assembleias para avaliar a greve da categoria, iniciada em 17 de maio.
Estaduais
Já os sindicatos dos professores das universidades estaduais do Paraná realizam assembleias nesta semana para decidir se farão uma paralisação em 16 de agosto. A categoria está descontente com a demora do governo estadual em enviar à Assembleia Legislativa a proposta de equiparação salarial com os técnico-administrativos de mesma formação, prometida em março deste ano. Os professores ameaçam entrar em greve em setembro. Hoje um professor auxiliar recebe R$ 1.808,82, enquanto um técnico ganha R$ 2.382,77.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Governadores e parlamentares criticam decreto de Lula sobre uso da força policial
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias
Moraes viola a lei ao mandar Daniel Silveira de volta à cadeia, denunciam advogados