Vinte e duas instituições de ensino superior - das 74 participantes do Programa Universidade para Todos (ProUni) que ofereciam menos de 50% das bolsas devidas - assinaram termos de compromisso com o Ministério da Educação e se comprometem a oferecer o total de bolsas devidas e mais 20% de penalidade pelos próximos dois ou três anos.
As demais estão com os termos em análise. Se após a assinatura as instituições não cumprirem o acordo, poderão ser desligadas do programa.
Supervisão nas 1,2 mil instituições que participam do ProUni apontou que, nos últimos quatro anos, pelo menos 10 mil bolsas que deveriam ter sido dadas a alunos de baixa renda foram sonegadas.
O programa prevê que, em troca de isenção fiscal, as instituições ofereçam o equivalente a 8,5% do faturamento em bolsas integrais e parciais (50% da mensalidade) a jovens com renda per capita familiar de 1,5 e 3 salários mínimos. Essas 74 instituições ofereciam menos de 4%.
O MEC também identificou casos de estudantes acima da renda permitida ou matriculados também em universidades federais. Dos 39 que teriam carros de luxo, 30 foram desligados. Os demais provaram que os carros não eram seus. Dos 17 com renda acima do permitido, 10 perderam a bolsa.
Os demais estavam com informações de renda incorretas. Dos 956 também matriculados nas Federais, 103 tiveram a bolsa encerrada.
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