Carlos Henrique Ferreira da Silva tem 10 anos e gosta de fazer tudo o que os meninos de sua idade fazem: brincar, estudar, ver televisão... Mas, por ter distrofia muscular progressiva, seus movimentos ficam limitados a uma cadeira de rodas. Mesmo com dificuldades de locomoção, sua mãe, Rosicléia Aparecida Ferreira, o leva para a escola municipal do bairro, em Ponta Grossa, onde Carlos Henrique faz a 3ª série.
De dois anos para cá ele teve um salto no desenvolvimento. "É que antes ele estava numa turma inteira com uma professora só e agora ele tem uma professora que serve como acompanhante só para ele. Só que quando ele for para a 5ª série eu não sei como vai ficar", diz Rosicléia.
Jocimara Freitas Matos de Paula, mãe de Leonardo Matos de Paula, 14 anos, que está na 7ª série, se ressente do filho não ter uma professora exclusiva. Ele tem paralisia cerebral e está numa escola estadual, mas, segundo a mãe, não tem o mesmo desenvolvimento dos outros colegas de classe. "Ele nunca repetiu o ano, mas a gente vê que ele não consegue acompanhar a turma", afirma Jocimara. Apesar disso, ela afirma que continuará lutando pela educação do seu filho. "Até quando puder eu vou levar ele para a escola", completa.
Deixe sua opinião