O professor Carlos Augusto Moreira Júnior, que foi reeleito para o cargo de reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), classificou o recurso apresentado pela chapa oponente como uma "piada". A chapa de Francisco de Assis Marques, segunda colocada nas eleições da semana passada, pede abertura de sindicância por irregularidades na candidatura de Moreira Júnior.

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Um médico aposentado teria encaminhado uma carta a colegas do Hospital de Clínicas com o timbre da UFPR pedindo votos para o Moreira Júnior. "O fato de um professor aposentado escrever uma carta e isso servir de motivação a um processo, em uma eleição que ocorreu de forma calma e tranqüila, eu só posso entender como piada", avalia o reitor licenciado.

Segundo Moreira Júnior, o pedido de abertura de sindicância no Conselho Universitário seria uma artimanha frente a perda no pleito. "Os derrotados querem criar um fato para tumultuar o processo. Ninguém reclamou antes, ninguém pediu recurso antes e agora pedem. Isso parece jogo de criança", defende-se.

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A análise do pedido de abertura de investigação interna ocorrerá nesta quarta-feira, dia 30, às 8h, durante reunião do Conselho Universitário. Se uma sindicância for aberta, o processo pode demorar até 60 dias para ser concluído. Moreira Júnior demonstra estar confiante de que nada será alterado. "O Conselho terá maturidade suficiente para homologar o resultado", afirma.

Rebatendo as acusações da oposição, a chapa de Moreira Júnior apresentou recurso, que está sendo analisado nesta segunda-feira pela Comissão Eleitoral. Segundo o reitor licenciado, a candidatura de Assis Marques teria utilizado um e-mail com o domínio da UFPR para pedir votos. "Da mesma forma que eles reclaram, a gente também pode reclamar", conclui Moreira Júnior.