A decisão da assembléia dos professores convocada pela Seção Sindical dos Docentes da UEPG (Sinduepg), nesta quinta-feira, que manteve o indicativo de greve aprovado em junho passado, foi considerada como "uma atitude lamentável" pelo reitor da UEPG, Paulo Roberto Godoy.
O reitor afirmou nesta sexta-feira que o governo estadual deve encaminhar a proposta de reajuste salarial dos docentes para a Assembléia Legislativa já na próxima segunda-feira. Além do reajuste, a proposta inclui a padronização do sistema de remuneração nas universidades e mantém o Tempo Integral e Dedicação Exclusiva (TIDE) como regime de trabalho, normas de acesso e manutenção.
Para Godoy, mais importante ainda que o reajuste salarial e que constitui uma grande conquista das universidades foi a assinatura do primeiro decreto que regularizou 10.592 cargos nas instituições de ensino superior do Paraná. Segundo ele, neste mês de agosto, outros quatro mil cargos deverão ser regularizados.
"Estas ações só foram possíveis graças ao grande trabalho que vem sendo desenvolvido pelo governo. Em cada instituição foi realizada uma auditoria na vida funcional de cada servidor, permitindo o avanço nas propostas de reajuste salarial, Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) para os técnico-administrativos e concursos públicos", destacou Godoy.
Para o reitor da UEPG, todas essas ações mostram o interesse e o empenho do governo em resolver os problemas de recursos humanos das universidades. "A decisão dos professores em manter o indicativo de greve não levou em consideração todo esse trabalho que vem sendo realizado", finaliza.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura