• Carregando...

O segundo dia de greve nas universidades federais contou com a adesão de professores de diversos cursos. Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), departamentos como o de Direito, Comunicação Social, Arquitetura, Engenharia Civil, Agronomia e Pedagogia pararam completamente ou tiveram a paralisação parcial de suas atividades. Na Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR), muitos dos docentes dos câmpus de Apucarana, Campo Mourão, Curitiba, Londrina e Francisco Beltrão se uniram ao movimento.

Entre as exceções, estão cursos como Medicina, Odontologia e Enfermagem da UFPR, onde as aulas transcorreram normalmente. De acordo com o coordenador do curso de Medicina da UFPR, Edson Tissot, é cedo para prever quantos professores do departamento apoiarão a greve. "Como somos responsáveis pelo atendimento no Hospital de Clínicas, dependendo da decisão dos docentes, teremos de fazer um plano emergencial para atender as atividades assistenciais", explicou.

Os sindicatos dos professores da UFPR e da UTFPR não têm ainda um levantamento de quantos professores paranaenses participam da mobilização, mas acreditam que esse número aumentará na próxima semana graças à influência da adesão de outras universidade à greve nacional. Até agora, 39 das 59 universidades federais do país participam da paralisação e outras devem se associar ao movimento na próxima semana, como a Universidade de Brasília (UNB).

As principais reivindicações dos professores são a reestruturação do plano de carreira e o reajuste do piso salarial da categoria. Nesta quinta-feira (18), o Ministério da Educação (MEC) divulgou uma nota na qual afirma que os recursos para o plano de carreira "devem ser definidos na LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] até agosto deste ano, o que significa que há prazo e prioridade" e que "as negociações com o Ministério do Planejamento e as representações sindicais seguem abertas". O Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes) afirmou, no entanto, que não teve ainda contato com o MEC depois da deflagração da greve.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]