Livros, iPad, atas, internet, cadernos, e-books e até mesmo celulares podem ser fontes de informação a universitários. Mesmo diferentes entre si, todas essas ferramentas têm uma característica em comum: apoiam-se na leitura como forma de aquisição de conhecimento. Não importa o título que o estudante busca. Pilhas de papel e incontáveis bits para ler são comuns em praticamente todas as disciplinas.
É grande o desafio do estudante de manter a leitura em dia. Além disso, é provável que haja momentos em que é preciso ler muito em pouco tempo. Eis uma armadilha. "Existem muitas maneiras de se fazer uma leitura, mas não dá para fazer com rapidez. Ler de forma rápida não permite a entrega ao texto", diz a educadora Nuria Pons Vilardell Camas, professora de Metodologia e Pesquisa Educacional da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Conhecer os meios de informação para tirar proveito de cada um deles é recomendável, mas os princípios da leitura são os mesmos para qualquer plataforma seja um manuscrito do século passado ou uma nota escrita em um tablet. A postura do leitor deve mudar conforme seu objetivo. Nos estudos, a leitura ser focada e com comprometimento para que o conteúdo seja absorvido.
Compreensão
"Não adianta só ler. Tem de compreender. A leitura por si só não fica; é como assistir ao noticiário da tevê, dali a pouco você já esqueceu parte do que foi mostrado", diz a professora de Pedagogia Verônica Branco, mestre em Alfabetização e doutora em Educação. Disciplina é a palavra-chave para a leitura. Entram em jogo adotar um horário para ler, escolher um local adequado e estar disposto, segundo o pedagogo Ricardo Antunes de Sá, professor do Setor de Educação da UFPR.
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