A greve dos professores das universidades federais chega ao seu 36º dia sem perspectiva de chegar ao final. A categoria espera agora a apresentação de uma proposta de reajuste salarial e alteração do plano de carreira dos docentes, prometida pelo governo a Andes, Sindicato Nacional dos Docentes de Instituição de Ensino Superior.
Em um encontro ocorrido em 12 de junho, o governo pediu tempo para formular uma proposta formal aos professores, sugerindo que a carreira dos docentes poderia ter como base a dos servidores da área de ciência e tecnologia. Na ocasião, o Ministério do Planejamento solicitou ainda aos docentes a suspensão da greve por 20 dias, tempo no qual seguiriam as negociações. A categoria rejeitou o pedido de trégua da paralisação. O governo, por sua vez, desmarcou uma segunda reunião agendada para o dia 19 de junho, alegando que não houve tempo hábil para alinhavar o projeto e se comprometeu a propor uma nova data para os próximos dias.
De acordo com a Andes, 58 instituições de ensino superior federal estão em greve e esse número deve aumentar nos próximos dias. "À medida que o governo vai adiando a negociação, a greve aumenta. Depois da negativa do governo, três instituições aderiram à mobilização. Esperamos que o governo dê mais importância a um assunto de importância repercussão nacional", afirma Clarice Gurgel, integrante do Comando Nacional de Greve dos Professores Federais.
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