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Empresas montam banco de ideias de TCC

Para o secretário-executivo do CIM, José Leonardo Quintino, projeto também ajuda a reconhecer o trabalho acadêmico. | Ivan Amorim / Gazeta do Povo
Para o secretário-executivo do CIM, José Leonardo Quintino, projeto também ajuda a reconhecer o trabalho acadêmico. (Foto: Ivan Amorim / Gazeta do Povo)

Estimular trabalhos criativos que desenvolvam soluções para problemas de empresas e da comunidade. Essa é a ideia do Centro de Inovação de Maringá (CIM), entidade privada do Norte do Paraná, que criou um projeto destinado aos formandos das faculdades da cidade. A proposta é de que trabalhos de conclusão de curso (TCC) abordem temas sugeridos pelo projeto e lancem ideias inovadoras no mercado. Como recompensa, os alunos recebem bolsa de R$ 500 durante seis meses, totalizando R$ 3 mil.

Os 200 temas propostos, explica o secretário-executivo do CIM, José Leonardo Quintino, foram lançados por empresários maringaenses patrocinadores do projeto e são pertinentes aos anseios das instituições. "Nem sempre a empresa dispõe de técnicas para desenvolver soluções ou lidar com problemas sociais que atingem a qualidade do trabalho. Portanto, o estudante poderá ofertá-las. Além da bolsa, tem a chance de empreender e garantir até uma vaga na empresa."

Para tornar a ação atrativa aos estudantes, o projeto não foi vinculado a associações estudantis e não está limitado a algumas áreas do conhecimento. A única exigência é que o aluno esteja no último ano do curso. Embora não haja cobrança das faculdades, Quintino garante que as instituições têm estimulado as inscrições.

Uma das ideias centrais do projeto é fazer com que os trabalhos acadêmicos sejam reconhecidos. Nem todas as faculdades conseguem catalogar monografias e produtos obtidos com a finalização do curso. Segundo levantamento do CIM, cerca de 5 mil TCCs são entregues anualmente em Maringá. "A maioria, para não dizer todos, se perde sem que a comunidade tome conhecimento", enfatiza Quintino.

Inscrições abertas

As inscrições seguem até 11 de abril. Os trabalhos serão avaliados por uma banca de professores que escolherá 34 projetos. As bolsas começarão a ser pagas em maio.

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