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No segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), foram registrados menos atrasos na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR),o maior local de prova de Curitiba. Pouco antes do fechamento dos portões, por volta das 13 horas o trânsito fluia normalmente e a única preocupação dos candidatos é o erro de impressão das provas de sábado.

Os portões de acesso aos locais de prova foram abertos às 12 horas e fechados às 12h55 em alguns blocos e um pouco depois em outros. Aline Frisoli, de 26 anos não conseguiu chegar a tempo de entrar no bloco vermelho. "Eles podem errar, mas a gente não pode perder um minuto. Ontem faltaram oito questões no meu caderno e o gabarito ainda estava invertido. Vou recorrer e espero fazer uma nova prova", afirma.Cláudia Jéssica Carnaiba, de 19 anos, também não conseguiu chegar no bloco antes do fechamento dos portões. Ela sofreu um acidente na noite de ontem, e mesmo com o corpo cheio de curativos esteve na PUCPR para o seugndo dia de prova. "Eu cheguei no portão principal mais de dez minutos antes. Falei com o segurança e ele avisou as pessoas do bloco que eu estou machucada e andando devagar e que não teria tempo de chegar antes do portão fechar. Mesmo assim não me deixaram fazer a prova", explica. Ela afirmou ainda que pretende entrar com um mandado de segurança para realizar um novo exame.

Neste segundo dia de avaliação, que durará cinco horas e meia, os candidatos enfrentam as provas de matemática e linguagens e códigos, cada uma com 45 questões, além da redação. É justamente a parte dissertativa do Enem que mais amedronta boa parte dos estudantes. O Enem geralmente traz para a redação algum tema atual. Como ontem (6) a prova tinha algumas questões ligadas a meio ambiente, alguns candidatos já apostam que esse pode ser o assunto cobrado na redação.

"Redação é o meu pesadelo porque sempre te pega de surpresa. Você não sabe que tipo de assunto eles vão te cobrar. Acredito que este ano o tema esteja mais voltado para a política", afirma Marcelino dos Santos Trindade, de 26 anos.

Paulo César Geraldo Rocha, de 18 anos acredita que a prova de Matemática será a mais difícil e trabalhosa para resolver. "As questões de exatas tomam muito tempo com cálculos, então fica um pouco mais difícil. Para controlar os minutos peço sempre a ajuda dos fiscais", conta.

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