Dedicação - Método e esforço garantem a vitória
Quem está nessa rotina dupla de estudos precisa sacrificar um pouco seus momentos de lazer para estudar mais todos os dias. É importante que o aluno se dedique e não deixe o conteúdo acumular, pois depois fica mais difícil se organizar novamente. "O vestibulando não deve adiar os estudos para o fim de semana, pois é quando ele precisa descansar e ter os momentos de lazer para aliviar o estresse e a ansiedade", afirma Luiz Octávio Stocco, diretor do curso pré-vestibular Dom Bosco. Para ele, a rotina e a dedicação precisam continuar com força total nesta reta final de preparação, pois é isso que vai fortalecer a confiança do aluno para o vestibular e depois ajudá-lo no fim do semestre letivo.
A psicóloga Gilvanise Vial alerta que para esses alunos os cuidados com a saúde física e emocional são ainda mais importantes, pois a cobrança e a ansiedade são maiores. "Não adianta fazer a jornada dupla e investir somente no intelectual e nos outros aspectos estar esgotado, pois ele não fará uma boa prova. É muita responsabilidade ao mesmo tempo. O aluno não pode descuidar da sua saúde para conseguir dar conta do recado", afirma.
O vestibulando também precisa lembrar que o fim do vestibular não significa o fim do ano letivo e ele ainda precisará ter mais fôlego para finalizar os estudos do ensino médio. "A ajuda da família é fundamental para encarar esse processo de maneira gradual e finalizar bem os estudos", explica Gilvanise.
Com o fim do semestre e a proximidade das provas do Enem e dos vestibulares, a rotina dos alunos fica carregada de exercícios e simulados. Mas para quem está terminando o último ano do ensino médio esta rotina se torna ainda mais apertada. Trabalhos e provas do colégio também tomam tempo e exigem dedicação dos vestibulandos. Para conseguir dar conta de tanto estudo, organização e muito esforço são fundamentais. "Tenho de me organizar muito e controlar o tempo na ponta do lápis, senão não consigo fazer tudo de que preciso", conta Alan Gonçalves Inocêncio, vestiba de Engenharia Mecânica.
Ele estuda no Colégio Estadual do Paraná e faz o curso pré-vestibular no Dom Bosco desde o início do ano. Alan fez a opção por continuar no colégio regular porque diz acreditar que o ensino é mais aprofundado. "Também gosto muito das aulas práticas nos laboratórios. No cursinho se aprende mais sobre dicas e macetes para usar na hora da prova", afirma.
Maiara Cristina Ribeiro das Neves, que vai prestar o vestibular para Farmácia, escolheu continuar no colégio estadual em que estuda para não perder a oportunidade de disputar uma vaga pelo sistema de cotas. "O cursinho é mais uma revisão, e mesmo quando algum conteúdo fica repetitivo acaba até ajudando nas provas do colégio", conta.
Como a pressão para conseguir uma vaga na universidade é grande, a maioria dos alunos acaba dedicando mais tempo dos seus estudos para a resolução de exercícios e acaba deixando o colégio um pouco de lado. "Nesta reta final o meu foco é totalmente para o vestibular. Os professores também entendem e aliviam um pouco a cobrança de trabalhos e provas", comenta Morgana Marangoni, que pretende cursar Psicologia e faz o ensino médio técnico na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Com esse refresco os estudantes aproveitam para se focar mais no vestibular. "Tem dias em que eu consigo estudar só as coisas do cursinho. E os assuntos do colégio eu deixo só para quando tem datas estipuladas", conta Alan.
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