Confira a lista das dez melhores colocadas no Enem 2012
647,94 - Colégio Universitário
645,53 - Colégio Maxi
635,65 - Colégio PGD
634,78 - Colégio Marista
615,28 - Colégio Ateneu
610,97 - Colégio Londrinense
607,25 - Colégio Interativa
602,61 - Colégio Pontual
586,22 - Colégio Nobel
582,73 - Escola St. James
Lista das dez melhores escolas públicas no Enem 2012
561,01 - Colégio Estadual Newton Guimarães
543,87 - Colégio Estadual Rio Branco
538,65 - Colégio Marcelinho Champagnat
535,73 - Colégio Estadual José A. Aragão (Aplicação)
532,73 - Colégio Estadual Hugo Simas
529,27 - Colégio Estadual Professora Déa Alvarenga
522,31 - Colégio Estadual Professora Célia Moraes
512,86 - Colégio Estadual José de Anchieta
512,31 - Colégio Estadual Nilo Peçanha
503,73 - Escola Estadual Machado de Assis
Alunos, pais, professores e diretores já podem conferir o desempenho por escola do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgou ontem a performance nas provas do ano passado. Os resultados auxiliam nas reflexões sobre o aprendizado dos estudantes do Ensino Médio e no estabelecimento de estratégias pela melhoria na qualidade da educação.Somente as instituições que tiveram pelo menos 50% de seus alunos inscritos no exame de 2012 tiveram suas notas divulgadas. Da mesma forma, só aparecem nos resultados as escolas que tiveram pelo menos dez alunos participantes.
No ranking normalmente feito pela imprensa o Inep não divulga nenhuma classificação entre as escolas de Londrina, o Colégio Universitário aparece com o melhor desempenho na média entre as quatro áreas da prova objetiva (ciências humanas e da natureza, matemática e linguagens). A nota da redação não é considerada no ranking porque a sua correção não utiliza a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI), utilizada na prova objetiva. Em seguida, aparece o Colégio Maxi e, em terceiro, o Colégio PGD.
"É fruto de trabalho intenso. Não tem segredo, fazemos o que tem que ser feito", justifica o diretor de marketing do Universitário, Manuel Machado. Segundo ele, o bom desempenho do colégio não se deve a uma preparação específica. "Nosso aluno sai igualmente preparado para o Enem e para o vestibular", explica.
Redação
O diretor do Colégio Maxi, Ubiracy D'Andrea, discorda do ranking que desconsidera a nota da redação. "Para nós, o mais importante é que, se levada em conta a nota da redação, nós temos o melhor desempenho", lembra. D'Andrea lembra que a redação é parte do exame e tem peso importante na maioria dos vestibulares. Num cálculo em que se leve em consideração as notas da prova objetiva e da redação, o Maxi sobe para o topo do ranking. Em seguida aparece o Universitário e depois o Colégio Marista.
Estaduais
Entre as instituições estaduais de Londrina, o melhor desempenho foi do Colégio Estadual Newton Guimarães, que, no ranking geral, foi o 13º colocado. O Colégio Estadual Barão do Rio Branco teve o segundo melhor desempenho entre os estaduais e o Colégio Estadual Marcelino Champagnat em terceiro.
Orgulhosa do feito, a diretora do Newton Guimarães, Sueli Lopes Braga, lembra que é a quarta vez que conquista o primeiro lugar. Ela relaciona o bom resultado a uma união de fatores, que envolve toda a comunidade escolar. "São alunos dedicados, professores comprometidos, famílias que acompanham a rotina dos filhos de perto", explica. Além disso, o foco no conhecimento científico é, para ela, outro fator que contribui para o bom desempenho no exame. "Nós temos projetos que agregam outros valores, mas não perdemos o foco no ensino do conteúdo acadêmico", afirma.
Para Sueli, apesar de os resultados do Enem variarem de acordo com o percentual de alunos de cada escola, os números podem servir de base para que as escolas busquem melhorias. "A gente tem problemas e sabemos que sempre é possível melhorar. É a dedicação da escola que faz a diferença", avalia.
Em nota divulgada junto com as notas do exame, o Inep ressalta que as notas precisam ser "analisadas pelos gestores das redes de ensino, unidades escolares, professores e toda a comunidade escolar para que se percebam os desafios a serem enfrentados. A simples formação de 'rankings' e a utilização de adjetivos para qualificar ou desqualificar as escolas não pode ser a força condutora do debate pedagógico para a melhoria do Ensino Médio".
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