O segundo e último dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi tranquilo, sem relatos de falhas graves na aplicação do exame em Curitiba. O aguardado tema da redação, as redes sociais, beneficiou grande parte dos jovens candidatos, habituados ao uso frequente de sites como Facebook e Twitter.
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Antes do início da prova foi possível encontrar vários estudantes de cursos preparatórios no campus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) discutindo sobre os assuntos que poderiam ser cobrados. O novo Código Florestal e as uniões civis homoafetivas estavam entre as apostas mais fortes, mas houve quem acertasse em cheio. "O uso das redes sociais sempre é comentado pelos professores", disse Isabela Savaris, de 16 anos, aluna do Terceirão do Colégio Bom Jesus. Por coincidência, ela e um grupo de colegas chegaram cedo e falavam justamente das orientações recebidas pelos professores via Facebook, ainda no sábado à noite.
Escrever sobre o tema também foi fácil para Mayara Resende de Souza, 22 anos. "É um tema de que todo mundo da nossa idade entende, então deu pra ir bem", diz. A estudante considerou o primeiro dia muito mais difícil, mas está otimista. Se for bem usará a nota para tentar uma bolsa pelo programa Universidade Para Todos (Prouni) e cursar Direito numa instituição particular.Pensando em usar a nota para o mesmo objetivo, Guilherme Henrique Castellar, 20, acha que o exame melhorou, tanto na elaboração como na organização. Ele trabalhou como fiscal na edição de 2010, quando ocorreram problemas mais graves como a falta de páginas nas provas amarelas.
Segurança
Depois de veículos de comunicação nacionais mostrarem como tiveram acesso fácil aos locais de prova, inclusive aos próprios cadernos de questões, a segurança parece ter sido reforçada no segundo dia. Na PUCPR todos os fiscais passaram a exigir a apresentação do comprovante de inscrição para liberar acesso aos blocos e foram orientados a não falar com a imprensa.
No país, 11 estudantes chegaram a ser expulsos por terem usado o Twitter dentro da sala de aula. Dois desses casos ocorreram no Paraná, nas cidades de Foz do Iguaçu e São José dos Pinhais.
No entanto, o vazamento mais comentado do Exame foi o tema da redação, divulgado pelo site de notícias do jornal O Globo às 14h, uma hora e meia antes do prazo determinado para que os candidatos pudessem deixar o local de provas. O Ministério da Educação informou que investiga como o jornal obteve a informação.
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