Para o professor Augusto Borba, do Curso Acesso, a prova de Biologia conseguiu abordar e distribuir os principais assuntos estudados no ensino médio. As questões exigiram conteúdos específicos, conhecimento biológico atualizado e observação.
Borba, no entanto, faz três ressalvas:a falta de uma questão de zoologia; um erro conceitual no enunciado de uma questão de botânica; e um erro em uma questão sobre a criação de ecossistemas artificiais, numa das alternativas consideradas corretas. "A questão pedia que se assinalasse a ação correta para controlar a excessiva produção de oxigênio. No entanto, numa das afirmativas consideradas corretas falava-se em aumentar o número de fitoplânctone algas. Talvez pudéssemos considerar uma eutrofização, mas isso acarretaria em um desequilíbrio no ambiente", avalia.
A questão 28 (númeração da questão na prova repassada à Gazeta do Povo), de botânica, referia-se ao milho como semente do tipo cariopse, quando, realidade, e é um fruto do tipo cariopse. Na opinião de Borba, porém, o erro conceitual não invalida o exercício.
De acordo com o professor, embora o modelo de prova da UFPR venha se aproximando do estilo do Enem, os dois exames ainda são bem diferentes. Ele afirma que as questões de Biologia exigiram interpretação de texto, mas que ela não era suficiente resolver os exercícios.