O meia Dudu, 18 anos, destaque do Coritiba na Série B, é considerado por Ney Franco a grande revelação do torneio| Foto: Antonio More / Gazeta do Povo

Alviverdes

Desfalque

O zagueiro Lucas Mendes, que tem atuado na lateral esquerda, está fora da partida de sábado, contra o Ipatin­­ga, em Minas Gerais. Triguinho, recu­­perado de contusão, deve ser a solu­­ção escolhida pelo técnico Ney Franco para a suplência.

Leo Gago?

L.A. Sports e o Coritiba não confirma­­ram a possibilidade de o meia Léo Ga­­go, do Vasco, reforçar o Alviverde. A infor­­m­­ação circulou no Twitter ontem e foi desmentida pelo gerente de futebol do Coxa, Felipe Xi­­menes, e Luiz Alberto, empresário do jogador: "Somos parceiros do Coritiba, mas não há nada até agora."

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Antes de começar a ser destaque no Coritiba, ele vestiu a camisa do Atlético. Do Goianiense, é bem verdade, time da terra em que nasceu. Mesmo assim, no fundo do coração, torcia pelo rival atleticano – como faz hoje: "Eu era Vila Nova", confessa Dudu, meia, 18 anos, que tem direitos ligados ao Cruzeiro. Não utilizado pelo ex-técnico Adílson Batista, Eduardo Pereira Rodrigues veio descobrir a vida – e ter a primeira grande chance no futebol – em Curitiba.

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"Estou aproveitando essa chance, a passagem pelo Coritiba. Es­­pero ficar aqui e jogar a Série A no ano que vem", diz o menino, que esteve em campo em 12 das 14 partidas do Coxa na competição. Suas assistências são consideradas essenciais para a equipe. "É a grande revelação da Série B", elogia o chefe, o técnico Ney Franco.

Ney o viu com a camisa do Cru­­zeiro na Copa São Paulo e ajudou a trazer o menino por empréstimo até o fim do ano. Se não ficar no Coxa em 2011, no clube, as atuações de Dudu já são um alento. "Um clube quando cai da Série A para a B, perde receita. Se ele retornar com o clube, já acrescentou o retorno de verba", analisa o coordenador de futebol, Felipe Xime­­nes, que garante que o contrato prevê um bônus de 20% caso Dudu seja negociado pelo Cruzeiro com outro clube.

Fora de campo, Dudu é um menino tímido – muito embora o futebol já tenha lhe dado a oportunidade de conduzir um Porsche Cayenne. Criado pela avó em Goiânia, fala de si mesmo como um garoto, nas preferências pessoais. "Gosto de comer o que todo adolescente gosta. Batata, carne... não gosto de salada, mas às vezes como um tomatinho", brinca. Du­­du diz ser caseiro – mora com a namorada, no Cabral – e seu maior ídolo segue em atividade (em tese). "Sempre me espelhei no Ronaldo. Um fenômeno, grande jogador", fala, assustado com a barriga do atacante corintiano. "Dizem que é dos remédios que ele bebe né?", diz, com inocência.

Sobre o futuro, só diz que quer ficar no Coxa. "Tomara que eu possa jogar a Série A aqui", repete, pensando em ficar mais perto da seleção brasileira, renovada com os meninos de Mano Menezes. "Eu recomendaria ao Mano. Por estar disputando a Série B, possivelmente não tem a mesma visibilidade que na Série A. Mas, futuramente, tenho certeza de que ele tem condições", defende o treinador coxa-branca, observando que Dudu já vestiu a amarelinha, na seleção sub-17, ano passado.