A Federação Paranaense de Futebol (FPF) promete dar o primeiro passo contra o leilão do Estádio Pinheirão a partir desta sexta-feira (28). O assessor jurídico e administrativo da entidade, Vinícius Gasparini, irá entrar com duas ações de agravo junto ao Tribunal de Justiça de Paraná (TJ-PR) contra o leilão, o qual teria sido irregular, e contra a Prefeitura de Curitiba, órgão que pediu a venda do imóvel da FPF para o pagamento de uma parte de IPTU atrasado.
"Temos um prazo de dez dias a partir da publicação do leilão no Diário Oficial para recorrermos. Esse prazo se expira no próximo dia 30, poderíamos até entrar com esses dois recursos na segunda-feira (1), mas vamos dar entrada nisso já nesta sexta-feira", assegurou Gasparini.
Apesar da medida, uma semana após a empresa Madeshopping, pertencente ao Grupo Tacla, adquirir a área de 124.553 metros quadrados por R$ 11,2 milhões, o caso está longe de um desfecho. "A análise dos agravos vai demorar. O TJ-PR irá sortear uma data, depois será designada uma câmara para apreciar as duas ações, e só depois disso um relator para o caso será designado", explicou Gasparini.
Desta forma, com a possibilidade de muitos recursos entre todas as partes envolvidas no caso, o leilão do Pinheirão segue indefinido, e o caso pode perdurar por anos. Até uma decisão definitiva, o estádio e a área seguem com a FPF. Enquanto trabalha na justiça para negociar as dívidas e anular o leilão, a entidade segue buscando a reabertura do local.
"Estamos aguardando o laudo do Corpo de Bombeiros. Enviamos a solicitação para eles, já foi tudo oficializado, e agora estamos aguardando a visita deles ao Pinheirão. Depois faremos os acertos que eles julgarem necessários, algumas coisas como limpeza e arrumação são até tranqüilas, mas a parte de segurança é um pouco mais trabalhosa. Após isso eles fazem mais uma visita e emitem o laudo que levaremos até a justiça. Ainda acreditamos que o estádio será reaberto até o mês que vem", concluiu o advogado.
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