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Reimakler Graboski hoje é presidente da Império Alviverde | Cabo Daniel Meneghetti/ PMPR
Reimakler Graboski hoje é presidente da Império Alviverde| Foto: Cabo Daniel Meneghetti/ PMPR

A perene discussão sobre impunidade e redução nas brigas entre torcidas no futebol têm uma receita básica para quem esteve no polo ativo da violência: "Cadeia e prejuízo financeiro", define Reimakler Alan Graboski.

Hoje presidente da Im­­pério Alviverde, o torcedor participou da barbárie no Couto Pereira em 2009, na partida que decretou a queda do Coritiba à Série B. Teve a prisão em casa filmada e veiculada até no programa Fantástico, ficou seis meses detido e dois anos longe do Coritiba. "Só quem teve preso sabe como é. A solução é cadeia e atingir o bolso do cara. O gasto é bem alto com advogados, porque se pegar defensor público você não sai nunca, e o cara é obrigado a se conscientizar. Teve gente que ficou três dias preso e nunca mais colocou o pé no estádio", comenta.

Quatro anos depois, Rei­­makler segue no grupo que irá encarar o júri popular por tentativa de homicídio, destino definido pela Justiça para seis dos 14 condenados pela briga campal no Alto da Glória há quatro anos.

Também vão ao banco dos réus Adriano Sutil de Oliveira, Allan Garcia Barbosa, Gilson da Silva, Renato Marcos Moreira e Sidnei César de Lima. O sétimo acusado, Éder Luís, foi absolvido. Ainda não há data marcada para o júri. "A gente fica triste, sim. Essa cicatriz nunca vai deixar a torcida do Coritiba. A cada confusão, lembram daquela", reconhece.

O julgamento público também pode ser o destino de atleticanos e vascaínos envolvidos na briga em Joinville, dependendo da avaliação do Ministério Público após as investigações sobre mais um caso de crime dentro dos estádios.

No caso do rebaixamento do Coxa em 2009, outras sete pessoas tiveram as sentenças definidas em abril de 2011. Todas foram proibidas de entrar no Couto Pereira por dois anos a partir daquela data. Mesmo assim, há testemunhas que garantem ter visto algumas no estádio antes do prazo limite da pena.

Cinco destes torcedores foram obrigados a pagar uma indenização mensal de R$ 150 por dois anos ao clube por causa dos danos materiais. Além disso, quatro dos sete precisam prestar serviços à comunidade.

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