A expulsão do zagueiro Danilo, aos 36 minutos do 1° tempo, depois de uma entrada violenta em cima do volante do paranista Serginho, obrigou o Atlético a explorar os contra-ataques.
O técnico Antônio Lopes conversou com os jogadores no intervalo de jogo e passou uma missão quase impossível, com o gramado prejudicado da Vila Capanema, para o volante Cristian e os atacantes Alex Mineiro e Denis Marques. " Pedi para eles usarem a velocidade para mudar a partida", disse o Delegado.
Não por falta de vontade dos jogadores atleticanos, mas pelas boas tramas ofensivas criadas pelo adversário, tudo que o treinador solicitou aos seus comandados não aconteceu. Perdendo o jogo e sem criatividade, Lopes sacou Denis Marques da equipe. O garoto Dinei foi o escolhido para a vaga. A mudança deu mais qualidade ao setor ofensivo do Furacão.
O Atlético conseguia tocar mais a bola e o gol de empate estava mais próximo. Até que os 36 do 2.° tempo, Alan Bahia apareceu, e bem, para empatar o clássico. Nem Lopes esperava. Já o volante parecia já saber. "Treinei especialmente para esta partida e fui feliz no chute", conta Alan Bahia.
O empate no Durival Britto teve gosto de vitória, do lado rubro-negro. Principalmente pelas chances de gols perdidas pelos ataques tricolores.
Com um jogador a menos, a equipe teve superação. "Todo mundo lutou correu e foi um empate com um sabor de vitória para gente", relembra Edno.
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