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Jogadores do Santos comemoram a vitória. Expectativa agora é por enfrentar o Barcelona na final do Mundial | Reuters
Jogadores do Santos comemoram a vitória. Expectativa agora é por enfrentar o Barcelona na final do Mundial| Foto: Reuters

A vitória por 3 a 1 sobre o Kashiwa Reysol colocou o Santos na final do Mundial de Clubes e deixou os jogadores mais aliviados, agora sem o peso e a pressão da partida de estreia na competição. Assim, todos comemoraram a vitória desta quarta-feira em Toyota e já começaram a projetar uma possível decisão contra o Barcelona, que enfrentará o Al-Sadd na quinta-feira, em busca de uma vaga na final do torneio.

"Passou a ansiedade de fazer uma bela estreia. Enfrentamos uma equipe com bom toque de bola, esperta. Agora é concentrar para a final", disse Borges, que marcou o segundo gol do Santos na vitória por 2 a 0 sobre o Kashiwa Reysol, e exaltou o desempenho do setor ofensivo, que converteu quase todas as oportunidades que teve. "Esperamos que na final estejamos desse mesmo jeito. Temos que aproveitar as chances que nos darão o título".

Com a classificação garantida, o Santos já começa a pensar no esperado duelo com o Barcelona. Os jogadores reconhecem o favoritismo do time espanhol, mas ressaltam que o time terá a chance de se mostrar para o mundo e conseguir uma vitória histórica sobre a principal sensação do futebol. "Claro que o Barcelona é favorito, o melhor do mundo, um time com investimento alto. Mas é a nossa chance de mostrar o nosso valor e qualidade", disse.

O meia Elano também reconheceu o poderio do Barcelona, mas avisou que não pretende deixar o Mundial derrotado. "Perder nunca é bom, independentemente do adversário. O Barcelona é melhor, mas acredito muito no meu time", disse. "Vamos nos preparar ainda melhor nos próximos dias. É um time com posse de bola e toque refinado. Teremos que atuar em conjunto e agrupados".

O lateral-direito Danilo minimizou a maior posse de bola do Kashiwa Reysol e avisou que a situação vai se repetir em uma possível final contra o Barcelona. Mas, para ele, o contra-ataque poderá ser a principal arma do Santos. "Se você for ver, em todos os nossos jogos não temos mais posse de bola. Pode dificultar, mas temos contra-ataque forte e rápido, que deu certo o ano inteiro".

Já o zagueiro Edu Dracena minimizou as críticas ao sistema defensivo e exaltou o Kashiwa Reysol, mas admitiu que o Santos precisa melhorar para a decisão. "Não jogamos com qualquer time, eles eliminaram o Monterrey. Eles também tiveram méritos. E tivemos falhas de marcação que precisamos corrigir para não dar tanta chance ao adversário".

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