Quando Wellington Silva converteu aquele pênalti em Maceió, descortinou-se, finalmente, a temporada de 2013 para o Paraná. O gol garantia a vitória fora de casa e afastava qualquer possibilidade de rebaixamento, permitindo que o time jogue à vontade nas três partidas restantes, enquanto a diretoria já pode começar a tomar as providências para o ano que vem.
Sim, não há mais razão para esperar a virada de ano e repetir o corre-corre de temporadas anteriores. Que resultaram no sofrimento vivido de uma ridícula queda no Campeonato Estadual e instabilidade técnica em todas as competições disputadas.
Certo que os dirigentes atuais estão apagando incêndios de gestões anteriores, que, se bem pesadas, atingem até mesmo aqueles cartolas dos gloriosos anos 90, quando o clube se deu ao luxo até de contar com Vanderlei Luxemburgo no comando da equipe. E assim, perante as dificuldades vividas no início da temporada, é possível dizer que a situação está sob controle, sólida o suficiente para a projeção de um novo trabalho. Porque, a rigor, não se esperava mesmo muito mais do que foi feito. Quem revirar os arquivos de notícias do início do ano vai observar que havia uma única prioridade a ser cumprida: voltar à Primeira Divisão do Campeonato Paranaense. Dali em diante, uma campanha digna na Copa do Brasil e uma colocação razoável na Segunda Divisão nacional já seriam suficientes. E foram.
O Paraná tem um bom grupo para formar a base de 2013. Resta saber se terá caixa para manter jogadores que passam o aperto de viverem um mês espichado em dois ou três sem que surja solução alguma que não seja paliativa. Cabe ao comando do clube utilizar todo o poder de convencimento para garantir dias melhores num futuro que ainda não se prenuncia tão favorável assim.
Ou isso ou o desespero de ser obrigado a começar tudo de novo, do nada, apenas correndo para escapar do pior, quando o desejo do torcedor (e o razoável de qualquer planejamento) será buscar o melhor.
Descuido
Os dois pontos perdidos pelo Atlético para o América-RN mantêm o sinal de alerta ligado, quando o consenso imaginava dias tranquilos nesta Série B. Pela segunda vez consecutiva (já havia sido assim contra o Guarani) o time fraquejou em casa, deixando no ar uma viável possibilidade de classificação, mas não tão cristalina quanto poderia ser caso a vitória tivesse sido mantida em campo.
O São Caetano, concorrente direto, venceu fora de casa e voltou a se aproximar. Mas tem tabela difícil (Goiás e Guarani fora), o que não deixa de ser um lenitivo para os atleticanos. Mas o jogo da classificação será esse de amanhã, em Arapiraca. Vai jogar pressionado, caso o São Caetano, mais cedo, em casa, passe pelo Boa e recupere a vaga no G4. Trazendo pontos de lá tudo volta a se encaminhar.
Conanda aprova aborto em meninas sem autorização dos pais e exclui orientação sobre adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Chefe do Dnit responsável pela ponte que caiu no TO já foi preso por corrupção
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos