O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tem razão ao exigir gestão mais competente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) na administração dos recursos investidos na fraca participação dos brasileiros em Londres, cobrando melhor desempenho nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Foram gastos R$ 2 bilhões públicos nos esportes de alto rendimento, com resultados bem abaixo da expectativa.

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O plano para os próximos quatro anos será traçado com base em uma avaliação sobre o desempenho e as deficiências em Londres, envolvendo todos os participantes do projeto de recuperação olímpica. Será difícil aproximar-se dos países campeões, que chegaram ao topo exatamente por terem investido bilhões na educação do povo durante décadas, enquanto no Brasil o ensino básico segue altamente deficiente e a escola pública deixa muito a desejar.

O país deveria economizar dinheiro, por exemplo, com o funcionamento das Câmaras de vereadores, que não acrescentam nada, a não ser no enriquecimento dos edis. Deveria ser como antigamente, quando não havia salário para os vereadores e muito menos gabinetes, dezenas de cargos em comissão, carros, seguranças, etc. Os vereadores eram cidadãos que se dedicavam à causa pública gratuitamente, em reuniões noturnas nas casas de leis municipais. Sem esquecer de que, por isso mesmo, o nível intelectual, ético e moral dos ocupantes das cadeiras era bem superior ao dos atuais políticos e candidatos a esse grande sorvedouro de verbas. Esse dinheiro poderia ser gasto em educação, esporte, saúde e cultura.

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Confesso minha desolação com a notícia de que os jogadores da seleção brasileira estariam se sentindo desmotivados para o amistoso com a Suécia, hoje, no Estádio Rasunda, onde o nosso futebol conquistou, há 54 anos, o seu primeiro título mundial. Como é que um atleta com 20 anos de idade, que ganha milhões por mês, pode se sentir desmotivado para vestir a camisa que representa o seu país?

Sabem o que é isso? Ignorância, atraso, despreparo e falta de bancos escolares. Um povo sem educação e cultura é um povo perdedor.

O livro do Nêgo

Tem novo livro do jornalista Nêgo Pessoa – Carlos Alberto Pessoa para os íntimos – na praça: 333, Coronel Dulcídio. Parece nome de novela, e se trata mesmo de um tipo de novela, pois são contadas as histórias vividas nos velhos tempos em que funcionou naquele endereço do Batel o famoso bar de Vicente Ciccarino. Foram anos de agito, com o bar transformado em passarela de pessoas conhecidas, amigas e que bebiam bem e jogavam conversa fora até altas horas.

Nêgo Pessoa, com seu estilo característico e raro talento no trato das palavras, colocou tudo no livro que será lançado na segunda-feira, a partir das 19 horas, no Waldo American Bar, que fica na Rua Fernando Simas, 1330. Apareeeçam...!

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