Vencedor dentro de campo, fora dele o Coritiba também levou a melhor. Não foi preciso nem esperar pelo anúncio do público do clássico entre Atlético e Paraná, hoje à noite. No desafio das torcidas proposto pela Gazeta do Povo, deu a galera Alviverde com a marca de 25.082 pagantes no total, 28.583 torcedores compareceram ao Couto Pereira. A maior presença de público no ano no Paraná superando a marca atleticana contra o Palmeiras (23.115).
Com a capacidade da Arena chegando a 24.480 pessoas, mesmo com a venda de toda a carga de ingressos o pôster de amanhã na Gazeta do Esportiva será verde-e-branco. Resultado de uma mobilização que fez cerca de 12 mil ingressos serem vendidos ainda na quinta-feira. Ontem, a poucos minutos da bola rolar, o estádio já estava praticamente cheio e o movimento nas bilheterias era pequeno.
Para variar, cambistas atuavam livremente próximo dos guichês. Os mesmos de sempre, e contando com a conivência da Polícia Militar, que realizando a revista na entrada do campo nada fazia. O Coritiba, em parceria com a Polícia Civil, chegou a coibir a ação ilegal.
Na pressa para assistir ao jogo, Anderson Alcântara acabou comprando no "mercado paralelo" e garantiu a presença na curva da Igreja Perpétuo Socorro, esgotada um dia antes. "O importante é não perder a vitória do Coxa", declarou o funcionário público de 30 anos.
Dentro do Couto, o incentivo vindo das arquibancadas foi decisivo para a vitória. No momento em que a torcida mais se inflamou, com todo o estádio passando a gritar, Anderson Lima cobrou a falta que terminou no gol de Keirrison.
Bola na rede que Eduardo Diniz não viu. Aliás, não foi só essa. Quando Pedro Ken marcou o segundo, mais uma vez ele tinha ido ao banheiro "esvaziar o tanque". Coincidência infeliz para ele, e feliz para os amigos, que o elegeram "amuleto" logo que ele voltou com o barulho da comemoração. "Espero que não continue assim. Eu gosto de ver gol", disse o estudante de 28 anos.
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