Não há diferença nas regras do futebol profissional para os amadores. O que muda é a dedicação dos jogadores e a paixão dos torcedores. Bem mais visíveis na Suburbana.Na decisão entre o Combate Barreirinha e o Capão Raso, a carga emocional vivida nos 120 minutos e nos pênaltis, impressionou. Apesar da qualidade do espetáculo não ser das maiores, o público se satisfez com o empenho em campo.

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"Prefiro muito mais torcer na Suburbana do que nos jogos de profissionais. Aqui todos jogam por amor à camisa. Não é apenas por dinheiro", afirmou o azulejista Sérgio Shrswsywhi, torcedor do Combate Barreirinha, que também acompanha as partidas das divisões de acesso e da liga de Colombo.

Do outro lado, entre os fãs do Capão Raso, o amor demonstrado pelo clube também é grande. Para ver a final, cerca de 80 animados torcedores atravessaram a cidade dentro de um ônibus e comemoraram a conquista.

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"Acompanho o Capão Raso desde 1979. Sou do tempo do último título em 81 e vim aqui para acabar com esse jejum. É uma grande paixão que vem desde criança", revelou o pintor de automóveis Edson Dantas, que mostrava uma tatuagem do Capão Raso em um braço e uma do Atlético no outro. "Sou mais Capão do que Atlético." (RL)