Abuda deve ser o 11.º contratado
Abuda pode ser o 11.º reforço do Paraná para a próxima temporada. O atacante de 22 anos está em Curitiba, acompanhando do empresário Luiz Alberto Oliveira, da LA Sports, para formalizar o acordo com o Tricolor. O jogador já realizou exames médicos e alguns detalhes separam o jogador do anúncio da sua contratação. Mas o presidente paranista Aurival Correia já confirmou que, se nada der errado, ele é o reforço para comandar o ataque do time em 2009.
Giuliano na mira de Inter, Botafogo e Flu
Da Venezuela para Porto Alegre. Este pode ser um dos destinos do meia Giuliano, do Paraná. O jogador, que está com a seleção sub-20, em Teresópolis-RJ, em preparação para o Sul-Americano da categoria, garantiu, por telefone, que foi sondado para reforçar o Internacional para a temporada 2009. Botafogo e Fluminense estariam correndo por fora.
Tricolor inaugura "Ninho da Gralha"
Como presente de aniversário, o Paraná inaugura hoje seu Centro de Formação de Atletas (CFA) que vem sendo chamado de Ninho da Gralha. O empreendimento foi construído na antiga sede campestre do Água Verde (clube embrião do Tricolor), em Quatro Barras. "Entregamos o Centro com 85% das obras prontas. Estará em plenas condições de uso a partir de 1º de fevereiro", afirmou o presidente Aurival Correia.
Rubens Minelli: 80 anos de idade, quatro títulos nacionais (três Brasileiros e um Robertão), nove estaduais e uma das carreiras de treinador mais vitoriosas do Brasil. Paraná Clube: 19 anos de existência, sete conquistas de Paranaense, duas do Nacional (Série B) e muita história para contar em pouco tempo. Apesar das diferenças no currículo, os dois aniversariantes de hoje têm muito mais coisa em comum além do fato de festejarem o nascimento na mesma data.
Minelli foi o primeiro treinador do Tricolor. Assumiu a equipe logo depois da fusão entre Colorado e Pinheiros, no fim de 1989. Comandou uma peneirada com mais de 70 jogadores oriundos dos dois clubes e, mais tarde, dirigiu a equipe da Vila rumo a três troféus do Paranaense (1993, 94 e 97).
"São essas coincidências da vida difíceis de explicar. Sempre digo, quando me perguntam qual meu time do coração, que é o Paraná. Afinal, no dia do meu aniversário sempre havia um jantar comemorativo", comenta Minelli, em entrevista por telefone, de São Paulo, onde vive e trabalha como comentarista esportivo da rádio Jovem Pan.
Quando aceitou o desafio de ser o primeiro técnico paranista, Minelli já era consagrado. O tri do Brasileiro (por Internacional, 75 e 76, e São Paulo, 77) marcou o nome do comandante eternamente na história, mas não o tirou o desejo de enfrentar novas empreitadas.
Para o experiente ex-técnico, o primeiro ano de vida do Paraná foi o mais importante. Em 1990, os tricolores perderam apenas dois jogos no Estadual e terminaram em terceiro lugar. Já no Nacional, subiram da Série C para B. A montagem da equipe com os peneirados de Pinheiros e Colorado e mais algumas contratações pontuais (o goleiro Ademir Maria e o zagueiro Servilho entre eles) foi a primeira semente do time que dominou os anos seguintes no futebol do estado.
"Foi uma festa. Tinham quatro massagistas, seis médicos, comissões técnicas inteiras dos dois clubes", lembra. "Começamos a sentir os jogadores e foram escolhidos os que deram início à hegemonia do estado. O Paraná já nasceu gigante", compara Minelli, mostrando que conhece bem até o hino do clube que adotou.
Aos 80 anos, o consagrado ex-treinador tem na ponta da língua as recordações das histórias que marcaram o início do Tricolor. Algo que de vez em quando é sentido até hoje (a divisão entre vermelhos e azuis) na época era notado com muito mais força.
"Era muito complicado. Ficou estabelecido de cara que a cada dois anos seria um presidente de cada lado. No início era o Aramis Tissot, que vinha do Pinheiros, mas se você colocava escrito em vermelho numa placa Não pise na grama, já era problema. Se colocava em azul Crianças não entrem, também dava confusão", diz.
O ótimo humor de Minelli só muda um pouco quando ele fala dos últimos anos de carreira profissional. Quando atuou fora dos gramados (até 2002) como diretor de futebol do Atlético. A passagem pelo Rubro-Negro colaborou para ele encerrar a vida no esporte.
"Esses malucos desses dirigentes passionais. Não consigo mais trabalhar com eles. Foi uma grande decepção trabalhar fora do campo", revela, sem citar nomes.
Outra pontinha de frustração de Minelli é quanto à diferença de reconhecimento dos seus três títulos nacionais para os três troféus erguidos nos últimos três anos pelo são-paulino Muricy Ramalho (pela primeira vez um tri na mesma equipe).
"Nunca deram importância nenhuma a isso. Nem nas apresentações do campeonato em cada ano, ninguém lembrava disso. Agora que o Muricy empatou deram uma notabilidade monstruosa. Igualdade de condições totalmente diferente. Pelo menos lembraram bastante de mim", reconhece.
Alegrias e decepções de quem fez do futebol sua vida e no dia dos seus 80 anos e nos 19 do Paraná, torce, mesmo que de longe, para que as glórias dos anos 90 voltem à Vila Capanema.
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