Parreira trabalhará ao lado de René em 2009?
Declarações do presidente do Flu, Roberto Horcades, na tarde desta quarta-feira colocam Carlos Alberto Parreira no clube carioca. O Flamengo é o outro interessado no treinador tetracampeoão mundial com a seleção brasileira.
Contudo, enquanto o Rubro-Negro quer Parreira para comandar a equipe, o Fluminense quer que ele trabalhe no departamento de futebol do clube. Resta saber se ele será diretor do Tricolor, ou um representante da Traffic que atue diretamente junto ao Flu.
"Eles estavam conversando com o Parreira, não soube ainda se acertaram, mas se vier vai ser de grande ajuda", comentou Simões.
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A torcida do Coritiba gostaria de ver René Simões no comando do time em 2009, o ano do centenário do clube. Depois de ver alguns favoritos fora do páreo, a diretoria alviverde também convergiu seu pensamento sobre o técnico, campeão da Série B de 2007 pelo Verdão, porém o atual técnico do Fluminense agradeceu o interesse, mas já tem tudo acertado com o Tricolor carioca. A assinatura do contrato acontece na noite desta quarta-feira, no Rio de Janeiro.
"O (Paulo) Jamelli, o Homero (Halila) e o presidente (Jair Cirino) queriam conversar comigo após a minha palestra (no Footcom, no RJ). Fui convidado por eles para dirigir o Coritiba, só que eu tinha dado prioridade ao Fluminense. Está tudo acertado e vou assinar hoje o contrato", afirmou René Simões, por telefone, à Gazeta do Povo Online. O ex-técnico do Coxa considerou a possibilidade de voltar "sedutora", porém não podia "quebrar a sua palavra".
"O presidente (Roberto Horcades) não abre mão da minha permanência, o Celso Barros (presidente da Unimed, patrocinadora do Flu) também não, e já fechamos os números. Tinha dado minha palavra que ficaria, e não volto atrás nisto. Além disso, o clube certamente é um dos três que pagam melhor no país. É muito difícil sair com esta situação", explicou Simões, garantindo ainda que não chegou a discutir cifras com o Alviverde paranaense.
O presidente do Coritiba, Jair Cirino, confirmou o interesse em René Simões, e procurou minimizar a perda de mais um técnico que integrava a lista de nomes da diretoria. Antes dele, Ney Franco, Vagner Mancini, Adílson Batista e Caio Júnior já haviam acertado com seus respectivos clubes ou preferido outras propostas.
"Conversamos com o René, para saber como estava a situação dele. Não chegamos a propor nada. Ele citou valores da renovação com o Fluminense, e não poderíamos acompanhar", lamentou o dirigente.
Para tranqüilizar a torcida, Jair Cirino garantiu que Alexandre Gallo está fora dos planos. O mandatário coxa-branca deixou escapar que os nomes que restam na relação do clube estão empregados, mas com situação indefinida. Neste aspecto estão Hélio dos Anjos (Goiás) e Tite (Internacional). Seus respectivos clubes passarão por eleições e eles podem voltar ao mercado. Já Celso Roth, especulado no início da gestão de Jair Cirino, está com negociações emperradas com o Grêmio (pela pedida salarial), e pode ser outra alternativa se não renovar.
"Não quero falar nada por questões táticas e profissionais", concluiu o presidente do Coxa. Apesar de não vir para o Alviverde, René Simões estará em Curitiba nesta quinta-feira, para o casamento de um amigo.
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