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Temendo protestos violentos, a polícia reforçou a segurança no entorno do Alto da Glória. | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
Temendo protestos violentos, a polícia reforçou a segurança no entorno do Alto da Glória.| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

Frustrou-se a manifestação que torcedores do Coritiba tinham programado para a noite desta segunda-feira, nas imediações do estádio Couto Pereira, em Curitiba, para pedir um time forte para o próximo ano. Eles pretendiam que o protesto coincidisse com a eleição da nova diretoria do clube, que aconteceria em uma das salas do estádio. No entanto, não mais que 25 pessoas fizeram-se presente e ficaram reunidas em blocos dispersos sem ao menos esboçar qualquer palavra de ordem.

Uma das convocações, feita pela internet, era para que torcedores se reunissem na Praça 19 de Dezembro e de lá seguissem até o estádio. Por ter essa informação, a Polícia Militar anunciou que estava reforçando o policiamento. "Sabemos que um grupo de torcedores está organizando uma manifestação pacífica para protestar contra a reeleição do presidente Jair Cirino. Mas também temos indícios de que alguns marginais podem se aproveitar disso para promover mais um quebra-quebra", havia justificado o comandante do Policiamento da Capital, coronel Jorge Costa Filho, no último domingo, à agência de notícias do governo do Paraná.

Mas, na praça, reuniram-se apenas oito torcedores. Em compensação, o policiamento estava com sete motos e dois carros. Nas imediações do estádio, também havia pelo menos cinco motos da Polícia Militar, um carro da Guarda Municipal e vários seguranças particulares. "Estranhei que a torcida não veio porque foi bem divulgado na internet", disse Felipe Farias. "Eu não vou abandonar e vou a todos os jogos, independentemente de onde o time for jogar", afirmou Carla Mara.

Único integrante da atual diretoria a compor a nova chapa, Cirino deveria ser aclamado presidente pelos conselheiros. Apesar de ventilada, nenhuma chapa oposicionista inscreveu-se. A nova administração começa agora a discutir uma forma de reconduzir o time à Série A com um orçamento bastante reduzido e com a perda de 30 mandos de campo imposta pela 2.ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que pode ser confirmada pelo Pleno no início de 2010.

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