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O Coritiba anunciou nesta semana a renovação do contrato de patrocínio com o Banco BMG até o fim de 2010. Tal acordo possibilita ao clube ter alguma segurança financeira, mas a busca por novas fontes de receita continua. O departamento de marketing alviverde segue trabalhando e já definiu a saída da Lupo dos calções após o Brasileirão e do Grupo Guerra das mangas em janeiro. A expectativa é pela entrada de novas marcas, e com valores mais vantajosos.

Em entrevista à Gazeta do Povo nesta quinta-feira, o gerente de marketing do Coxa, Roberto Pinto Júnior, destacou que a entrada da Lupo no mercado de fornecedores de material esportivo impossibilitou qualquer renovação do acordo atual. "Eles passam a ser concorrentes da Lotto e não temos essa filosofia de incentivar a concorrência entre os nossos patrocinadores. Queremos sim otimizar os resultados, e não dividi-los", explicou o dirigente.

Roberto Pinto Júnior tem ciência de que o Verdão não vai bem das pernas no âmbito financeiro, por isso existe alguma pressa para o acerto com estes possíveis novos patrocinadores. Todavia, é difícil que os acordos sejam concretizados antes do mês de março de 2010. "Estamos negociando, mas por envolver valores altos estas coisas levam tempo. É um trabalho a longo prazo, até como mostra das nossas ações para valorização da marca, algo que foi feito durante o ano", completou.

O Grupo Guerra já se pronunciou a respeito do patrocínio nas mangas e deverá ficar limitado em 2010 a ações pontuais durante o ano junto ao Coritiba, retornando novamente com um patrocínio fixo em 2011. Outra ação, mais ousada, para a próxima temporada é levar o Coxa para uma excursão pelo exterior, aproveitando o período da Copa do Mundo na África do Sul. O arquirrival Atlético Paranaense também trabalha com a mesma ideia, ambas visando captação de recursos e divulgação dos clubes.

"Temos esse projeto aqui, no futebol brasileiro não se realizam excursões por conta de uma regra da CBF, mas neste período da Copa vemos com bons olhos a possibilidade de jogar fora do Brasil e estamos estudando possibilidades. Tudo vai depender, primeiramente, da definição da comissão técnica para o ano que vem, ai então entraremos com força total neste projeto, que é real e viável", finalizou Júnior.

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