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Derley (à esq.) e Taiberson disputam a bola pelo alto durante treino do Atlético | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Derley (à esq.) e Taiberson disputam a bola pelo alto durante treino do Atlético| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Escalação

O técnico Ricardo Drubscky já definiu os substitutos do zagueiro Manoel e do volante Deivid, ambos suspensos pelo terceiro amarelo: Luiz Alberto e Derley, respectivamente. A única dúvida é o lateral-esquerdo Pedro Botelho, que recebeu uma pancada no tornozelo. Apesar de não ter sido constatada lesão, o jogador ainda sente dores. Caso não tenha condições de jogo, Wellington Saci entra no setor.

Tristeza e silêncio. O clima no vestiário do Atlético reflete o tamanho do tropeço do time na última terça-feira. O empate com o América-RN, por 1 a 1, no Ecoestádio, esburacou – e até colocou a perigo – o caminho até a volta à elite do futebol nacional.

Antes do início da rodada passada, a expectativa era ter a chance de garantir o acesso amanhã, no confronto com o ASA, às 21h50, em Arapiraca. Em meio às cobranças da comissão técnica, agora a intenção é não deixar o São Caetano roubar a vaga no G4 – apenas dois pontos os separam.

"Estamos lambendo as feridas das tristezas de ontem [terça-feira]", admitiu o técnico Ricardo Drubscky antes do embarque para o Nordeste. Em seguida, prometeu superação instantânea, destacando ao elenco a importância do "erro zero" nas partidas derradeiras. "O poder de manobra diminui cada vez mais, mas estamos vindo assim [com erro zero] desde o início dessa arrancada. Por estar se afunilando [o campeonato], vamos cobrar ainda mais atenção e concentração", completou.

Para a torcida, o treinador preferiu transmitir uma mensagem de calma e confiança. "Já temos sinais de cicatrização [do empate ante o América]. O futebol não nos dá tempo para lamentações. Quem fica no choro tende a ser infeliz por muito tempo. Aqui não vai haver isso. O grupo é muito forte e não vai ser um percalço que vai mudar isso."

Apesar do vacilo e da frus­­tração com a aproximação do São Caetano, o Rubro-Negro continua a depender apenas das próprias forças nas próximas três rodadas para alcançar o acesso. É essa "independência", de não precisar secar o adversário, que o Furacão pretende manter em Arapiraca, colocando a pressão no Azulão nas duas partidas finais.

O Atlético tem dois jogos fora de casa antes de pegar o Paraná, no Janguito Malucelli, na última rodada. Primeiro tem o ASA, que não aspira a mais nada na competição e joga sem responsabilidade. Na sequência, enfrenta o Criciúma, outro concorrente direto pela vaga na Primeira Divisão, em Santa Catarina.

Até pelo que tem pela frente, ficou o aviso de que não há espaço para falhas. "Não é momento de abalo ou de estresse, mas de atenção. Estamos no final do campeonato, por isso precisamos ter a atenção redobrada porque um erro qualquer pode fazer a diferença entre estar ou não na Série A", afirmou o volante Derley, mostrando ter aprendido bem a lição cobrada pelo comandante.

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