Confirmada na Copa de 2014, a Arena da Baixada precisará ficar no mínimo um ano fechada para adequar-se totalmente às exigências da Fifa. As obras no estádio devem começar em janeiro do ano que vem. Tudo precisa estar pronto até a Copa das Confederações de 2013.
As alterações atingirão os mais diversos pontos da casa do Atlético. Desde a estrutura, a cobertura, o afastamento das colunas no segundo anel para acabar com os pontos cegos, a iluminação, eliminação dos fossos e a abertura de saídas nas esquinas do estádio (no primeiro anel, atrás da linha dos escanteios).
Inaugurada no dia 24 de junho de 1999, a Arena foi construída com base no caderno de encargos para o Mundial da França, realizado em 1998. Porém, especialmente a partir da edição de 2002, na Coreia e no Japão, os parâmetros da Fifa mudaram e as adequações demandarão um tempo antes não imaginado.
"Só a iluminação precisa ser duas vezes e meia mais potente do que é hoje", exemplifica o presidente Marcos Malucelli. "As obras têm de começar imediatamente. Queremos iniciar em 1º de janeiro de 2010."
A cúpula do Atlético ainda não sabe qual solução vai adotar para acomodar seus 23 mil sócios no período das obras. Por enquanto, o clube prioriza a busca por patrocínios. Algo que a direção espera encontrar com mais facilidades por ser uma das sedes do Mundial.
"Não é que fica mais fácil (acertar com patrocinadores). Ficará menos difícil", prevê Malucelli, desejando não só um novo parceiro para a parte nobre do uniforme como, também, para o nome do estádio. "Desde que a Kyocera saiu (março de 2008) estamos atrás de um patrocínio para o naming rights", comenta.
A primeira etapa de conclusão do estádio estará pronta em meados de julho. Até lá, a Arena deve estar apta a receber cerca de 30 mil pessoas hoje são pouco mais de 25 mil. No entanto, o complemento definitivo do setor Brasílio Itiberê (com o fechamento do segundo anel) e a construção de três fileiras de cadeiras onde fica o fosso elevarão a capacidade para 41 mil lugares. O investimento total na modernização do estádio deve bater nos R$ 138 milhões, conforme o relatório enviado pela candidatura curitibana à Fifa.
"Queremos muito receber a Copa, mas não fazemos a menor ideia de quem pode vir jogar em Curitiba. Por enquanto, só o Brasil está classificado e nós não temos ideia de preferência", alega o dirigente, rejeitando a hipótese de a capital paranaense receber apenas jogos secundários e de fases menos importantes.
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